Pular para o conteúdo
publicidade
Edição 66

É preciso derrubar os muros contra as liberdades

Há duas semanas, o Senado aprovou o projeto que institui o chamado 'passaporte da vacina'. Na prática, o 'documento' segregará cidadãos

Ana Paula Henkel
-

Há alguns dias, um dos mais famosos discursos políticos da história completou mais um aniversário. Foi em 12 de junho de 1987 que Ronald Reagan, o 40º presidente norte-americano, proferiu as palavras que se tornaram imortais: “Mr. Gorbachev, tear down this wall!” (“Sr. Gorbachev, derrube este muro!”). O discurso do Muro de Berlim, como também é conhecido, é hoje um dos mais citados e estudados na ciência da política, não apenas pelas circunstâncias — um muro dividia a Alemanha em duas —, mas pela coragem de dizer o que precisava ser dito sem perder a diplomacia e a razão.

Um dos grandes males da atual geração, a mais rica em termos de acesso a informações, é não mergulhar na história e nos ensinamentos preciosos que ela deixa em páginas, imagens e relatos. Às vezes, tenho enorme vontade de sair por aí perguntando aos jovens, como um instituto de pesquisa, se eles sabem dizer como o Muro de Berlim caiu. Não ficaria surpresa se entre as respostas ouvíssemos “caiu de velho; como um celeiro antigo…”. Pela superficialidade das discussões políticas atuais, e pela perigosa falta de entendimento sobre como precisamos proteger nossas liberdades, a falta de conexão desta geração com o passado e seu legado é preocupante.

O Muro de Berlim foi erguido pela Alemanha Oriental comunista e pela União Soviética em 1961 para impedir que trabalhadores e intelectuais qualificados da Alemanha Oriental fugissem para Berlim Ocidental, um enclave urbano administrado pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França. Na década de 1980, o muro tornou-se símbolo da relação tensa entre o Oriente e o Ocidente durante a Guerra Fria, bem como um ícone da opressão soviética.

Muro de Berlim | Foto: Deutsche Digitale Bibliothek

As décadas passam e a história não deixa apenas legados, mas rastros e pistas, como um mapa a ser redefinido a partir de similaridades e eventos conectados. Novos contextos são trazidos para a sociedade atual. Novas palavras, novos personagens e desafios. No entanto, os valores que perduram contra as armadilhas do mal ao longo de décadas não mudam. São eles que fazem com que homens e mulheres abandonem o conforto de seu lar para lutar em guerras e derrotar o mal — visto em várias formas.

Há uma guerra em curso. Num novo contexto, é verdade. Mesmo assim, é preciso sair do nosso conforto e enfrentar não apenas o inimigo invisível, mas os adversários de nossas liberdades. Muros e divisões estão sendo levantados. E o silêncio não pode ser uma opção.

Há duas semanas, o Senado brasileiro aprovou o projeto de lei que institui o Certificado de Imunização e Segurança Sanitária — o “passaporte da vacina”. Na prática, o “documento” segregará cidadãos. O texto, elaborado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), foi assustadoramente aprovado por unanimidade e segue agora para votação na Câmara dos Deputados. A ideia é que o comprovante seja utilizado como autorização para ingressar em instituições e eventos públicos, comércios, hotéis, parques, assim como para o uso de meios de transporte coletivos. O projeto também prevê a restrição e até a suspensão da circulação de pessoas em locais públicos e privados.

Juristas já se levantam contra a imposição e ressaltam, além do ponto principal que mexe com os direitos básicos do cidadão, outra questão importante: a de que as vacinas contra a covid-19 foram desenvolvidas em caráter emergencial e experimental; e que, por mais louvável que possa ser a intenção de querer frear a pandemia, não é possível equiparar esses imunizantes às demais vacinas obrigatórias no Brasil, que contam com anos de desenvolvimento e monitoramento (o que permite mensurar, entre outras coisas, eficácia, segurança, contraindicações e efeitos adversos).

Por que a pressa para passar o projeto?

Por mais que nosso Senado tenha errado de maneira grotesca na votação desse projeto, medidas legislativas que ferem seriamente as liberdades individuais não são exclusividade das ações irresponsáveis de nossos parlamentares. A União Europeia adotará algo semelhante a partir de julho. Nos Estados Unidos, contudo, sempre embasados nos pilares do federalismo, Estados começam a aprovar legislações locais para que nenhum passaporte sanitário entre em curso.

Governadores republicanos declararam guerra contra o novo muro invisível que burocratas e políticos aliados às Big Techs e Big Farmas querem impor aos cidadãos norte-americanos. Na contramão, algumas propostas dos governos estaduais democratas tentam implementar as chamadas “restrições civis”. A proibição de entrada em certos locais não seria apenas uma restrição física e inconstitucional, mas colocaria de maneira invisível no peito das pessoas a letra escarlate da “vergonha de não ter tomado a vacina”. O próximo passo provavelmente seria a pecha de genocida.

Alguns cientistas sérios como o dr. Luc Montagnier, vencedor do Nobel de Medicina pela descoberta do vírus da aids, o respeitado epidemiologista da Harvard, dr. Martin Kulldorff, e um dos inventores da tecnologia do RNA mensageiro, o dr. Robert Malone, vêm manifestando a preocupação de que os riscos dos imunizantes contra a covid-19 tenham sido subestimados. Eles são unânimes quanto à importância das vacinas, inclusive essa, para grupos que possam desenvolver os estágios mais graves da doença, como idosos, por exemplo. No entanto, advertem que os perigos de uma vacina contra a covid-19, ainda em caráter experimental, podem superar os benefícios para certas populações de baixo risco, como crianças, adultos jovens e aqueles que já tiveram a doença.

O muro não existia apenas para separar e segregar pessoas, mas para abafar ideias

Nesta semana, a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou sua diretriz para a imunização em crianças e adolescentes e atualizou o texto oficial para a NÃO RECOMENDAÇÃO do uso das vacinas contra covid-19 em menores de 18 anos. O CDC norte-americano, diante do alto número de casos de miocardite apresentados por jovens de até 22 anos, também se reuniu de maneira emergencial para tentar entender o que está acontecendo.

Há gigantesca pressão para que o assunto sobre essas vacinas seja categorizado como intocável. Espirais de silêncio são impostas e muros são erguidos contra aqueles que tentam — como a boa ciência manda — questionar o que ainda não está estabelecido em pilares sólidos. O justo debate sobre as reações adversas tem sido empurrado de maneira sórdida para um quarto escuro. Por que a tentativa de silenciar até cientistas e médicos consagrados?

A segregação de quem ousou questionar está em curso. O próximo passo é a construção do muro invisível de quem não quer, pelo motivo que for, submeter-se às vacinas experimentais. Muito mais está em jogo, além do assunto imunizantes ou passaportes sanitários.

Reagan, no histórico discurso, incitou uma abertura maior entre as pessoas de ambos os lados da Cortina de Ferro. O apelo do presidente norte-americano em 1987 ao líder soviético Mikhail Gorbachev para derrubar o Muro de Berlim é considerado um momento decisivo de sua Presidência. Mas, de acordo com o escritor e editor dos discursos de Reagan, Peter Robinson, as palavras que convidavam, de maneira incisiva, o líder soviético a interromper a segregação entre seres humanos quase não foram ditas.

Ronald Reagan, o 40º presidente norte-americano | Foto: National Archives Catalog

A passagem com a frase lendária, “Sr. Gorbachev, derrube este muro!”, correu o risco de ser cortada depois que os conselheiros do Departamento de Estado e do Conselho de Segurança Nacional as consideraram provocativas. Um membro da equipe de Reagan classificou o trecho de pouco “presidencial”. Mas, depois da queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989, o que fora tachado de audacioso tornou-se auspicioso.

O muro não existia apenas para separar e segregar pessoas, mas para abafar ideias, suprimir perguntas e engessar o pensamento. Para quem estava no lado Leste do muro, o lado frio do concreto e das marcas de bala no gélido cinza, apenas ordens. Do lado Oeste, no entanto, viam-se cores, grafitti e esperança. Esperança de quem sabia que um dia aquele maldito viria abaixo, não de velho, mas derrubado. Derrubado porque boas pessoas não parariam de fazer perguntas incômodas. Hoje, se não existem muros físicos para derrubar, há questionamentos e frases a ser ditos para impedir que eles sejam erguidos.

26 comentários
  1. Paulo Adolfo da Silva
    Paulo Adolfo da Silva

    Sou um idoso de 72 anos de vida e tenho apenas o nível médio educacional, porém não consigo entender medidas que visam tolher liberdades de ir e vir enquanto, os tais políticos e outros de outras classes, aceitam medidas que liberam comportamentos sociais que agridem de maneiras tão vis que afrontam em cheio a família. Porque tantas decisões políticas e sociais que hora te oprime e hora libera geral.
    Porque tantas decisões baseadas em países comunistas no plano político. Isso nunca deu certo. Afinal, o que faz muitas autoridades políticas e judiciárias agirem dessa forma tão dragoriana?
    Que mundo é esse?
    Sou grato a Deus por haverem pessoas com Ana Henkel, Augusto Nunes e todos os colunistas dessa excelente Revista Oeste.
    Deus abençoe a todos!

  2. Adalberto Baccarin
    Adalberto Baccarin

    ola Cara Ana Paula , sempre uma referencia e minha “IDOLA” quando atleta . Muito esclarecedor o seu texto, mas permita-me observar que a sociedade , o convívio sadio social exigem regras . Não sei se o nome passaporte sanitário assusta , mas exigências e controles precisão ser adotados para um mínimo de liberdade e respeito mutuo . POr exemplo : um cidadão brasileiro sexo masculino que não se apresentar para o serviço militar tem algumas oportunidades tolhidas ; qualquer cidadão em idade legal que não tenha titulo de eleitor , também não tem acesso a inúmeras oportunidades e opções em suas vidas. Isso necessariamente não significa falta de direitos ou liberdade , na minha singela opinião significa liberdade de escolha e organização social . Isso não acontece somente no Brasil e não sei se é o mundo ideal . Mas para todas as nossas escolhas existe uma consequência social e legal que de alguma forma deve ser aplicada . Abraço.

  3. Elizeu Loureiro Filho
    Elizeu Loureiro Filho

    Esse texto me fez lembrar da letra de uma musica americana que diz “liberdade é só uma palavra, quando não se tem nada a perder”. Essa essência de nossas vidas, a dita Liberdade, é crucial para que o ser humano possa viver de forma plena. Não fomos criados a imagem e semelhança de Deus para a escravidão. A ditadura da BigTechs, impostas diariamente pelo “politicamente correto” é uma forma de escravidão, que tenta impedir de agirmos livremente. Costumo assistir aos videos de um canal do Youtube, sobre AnarquiCapitalismo, que comenta sempre sobre a impossibilidade de se bloquear as ideias na Internet, fala sobre a “informação descentralizada e distribuída”, com a agua na natureza, que sempre encontra um caminho para seguir seu rumo. Acho que estamos chegando a uma condição de que NADA, mas NADA MESMO, ficará as escondidas ou incógnito nas redes sociais. A verdade sempre prevalecerá e quando a liberdade será só uma palavra.
    Parabéns pelo texto Ana Paula.

    1. Adalberto Baccarin
      Adalberto Baccarin

      Caro Eliseu , sermos criados a imagem e semelhança de Deus é uma dadiva , e o livre arbítrio , também concedido pelo mesmo Deus tem por necessária reciprocidade a responsabilidade e as consequências da escolha . Creio que seja isso que faz da vida um grande desafio, provavelmente sem segredos e sempre diante da verdade ! Abraço

  4. Robson Oliveira Aires
    Robson Oliveira Aires

    Excelente texto. Parabéns Ana.

  5. Marco Aurélio Minafra
    Marco Aurélio Minafra

    Querida Ana Paula …perdoe-me a intimidade!
    Ouvir-te, diariamente nos “Pingos” é uma delícia… agora, como assinante da Revista posso ler, copiar e usar suas reflexões no meu cotidiano.
    Você tocou num ponto sensível da educação de hoje: Os esquerdistas odeiam o estudo da História. Refletir “o” e “sobre o” passado é dolorido para essa gente, que não quer conhecer a verdade dos fatos e a própria construção do pensamento.
    É a tal história da vidente-petista: Sabe o que vai acontecer no futuro e esquece o passado recente de 16 anos….é o Mal Alzheimer seletivo (risos!).
    Sei que você é mineira… e conto uma história engraçada da época da queda do Muro.
    Havia uma convenção socialista na qual participavam movimentos sindicais metalúrgicos de BH, SP, RJ etc…. e ao saberem da queda do muro, a convenção acabou…,, os socialistas-sindicalistas da antiga DDR e do Leste europeu…. saíram correndo e foram para a RFA….kkkkkkkkkkk!!!
    Os sindicalistas-comuno-socialistas voltaram murchos como uma rosa desidratada…
    kkkkkkkkkk!!!
    Beijos em ti Ana e na família… que Nossa Senhora do Desterro cuide todos ai!!!!

  6. Gilson Herz
    Gilson Herz

    Ana, Parabéns. Muito esclarecedor.

  7. Ramon Osmainschi
    Ramon Osmainschi

    Não sou contra as vacinas, mas não vou tomar nenhuma até que tenhamos comprovações de eficácia e de segurança das mesmas, com estudos robustos em pessoas vacinadas, e de vários perfis.
    Sinto que as pessoas em geral têm urgência pela sua vacina no braço, exaltando os prós sem questionar os contras. Prefiro manter os protocolos de distanciamento e higiene por tempo indeterminado, e mesmo desconfiando do uso de máscaras vou continuar utilizando, por respeito aos demais que acreditam e se sentem confortáveis com a máscara no semblante do outro.

    1. Vanessa Días da Silva
      Vanessa Días da Silva

      Penso como você. Apesar de ser médica, não tomei e por ora não tomarei essas vacinas que aí se apresentam por não me sentir segura sequer com sua eficácia, tampouco com sua segurança

  8. Marcelo Gurgel
    Marcelo Gurgel

    Existe uma tentativa de emparedar a nossa inteligência.

  9. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    Parabéns Ana, mas por aqui a coisa esta feia. A única esperança é o VOTO IMPRESSO em 2022, porém ainda ontem li coluna na revista oeste que 11 lideranças de vários partidos inclusive da base do governo Bolsonaro, são contrários ao VOTO IMPRESSO e confiam nas urnas eletrônicas. Houve até quem argumentasse que o voto impresso é um retrocesso.
    Peço aos jornalistas da revista oeste, jovem pan, gazeta do povo e outros meios idôneos, para informar em longas matérias o que é o VOTO IMPRESSO e para que serve, bem como, não viola o sigilo e a liberdade do voto, não é retrocesso, custa menos que o famoso, imoral e ilegal AUXILIO MORADIA concedido por LIMINAR do FUX durante 4 anos aos nobres juízes, procuradores e assemelhados, e não vai causar tumultos no JUDICIÁRIO, ao contrario, vai evitar graves conflitos sociais pela falta de transparência a possíveis FRAUDES. Importante também identificar e publicar quais parlamentares são a favor ou contra.

  10. Joaquim Pontes Brito
    Joaquim Pontes Brito

    Parabéns pelo belo e atualizado texto, Ana Paula. Mais uma vez, a lucidez dos seus textos nos leva a admirar o seu trabalho!

  11. Andre mendonça
    Andre mendonça

    Penso que o muro de Berlim atual é o totalitarismo do politicamente correto, imposto pela grande mídia e pela esquerda caviar europeia e americana, adotada entusiasticamente pelas madraças incrustadas nas universidades tupiniquins, principalmente nas faculdades de “humanas”. Outra faceta desse totalitarismo é o poder de censura dos meios de comunicação virtuais, como Facebook, tweeter, WhatsApp, etc, que cortam o acesso de pessoas “indesejáveis” às redes sociais. É um poder discricionário e concentrado nas mãos de poucas pessoas. Não há mais privacidade nem liberdade de pensar e discordar do que é imposto como verdade por um grupelho poderoso que quer ditar o comportamento de toda a humanidade. Uma Gestapo ou KGB que age sub-repticiamente.

  12. Paulo Pereira Junior
    Paulo Pereira Junior

    Ana Paula, excelente texto. Se perguntarmos aos jovens, provavelmente de alguns receberemos como resposta, qual muro?

    1. ROBSON Amador
      ROBSON Amador

      Espero que, no mínimo, o VETO presidencial, ao tal projeto aprovado pelo Senado tenha o mesmo efeito: Srs senadores e deputados…”derrubem o muro” .

  13. Érico Borowsky
    Érico Borowsky

    Muito bom, Ana !

  14. Caio dos Santos Oliveira
    Caio dos Santos Oliveira

    Excelente artigo!

  15. Luiz Antônio Alves
    Luiz Antônio Alves

    Querida colunista: sabe aquela frase “tem gosto de querer mais”? Teu texto excelente desperta as boas energias do cérebro.
    Esta trama diabólica espraiada pelos horizontes de que todo mundo fui cobaia, é verdade. Uma vacina somente poderá ser comprovadamente eficiente depois de aplicada durante um determinado tempo e com um grande quantidade de pessoas. Agora é que começa a aparecer o debate. A analogia com o muro de Berlim é ilustrativa. Muita gente não quer debate em torno de temas complexos que poderiam ajudar a humanidade. Aqui no Brasil, ontem, eu vi e ouvi, ninguém me contou, lá pelas tantas de um depoimento na CPI, cheia de cogumelos venenosos, o convidado de honra, nas entrelinhas falou que o ex-ministro da Saúde estava preocupado com boicote a vacina nacional! Ora, isto é gravíssimo e mereceria uma CPI especial e urgente. Mas o assunto não interessa a certas redes de televisão e comunicação, não interessa ao STF, não interessa ao Congresso e não interessa aos verdadeiros genocidas que escondem seu amor ao nazismo + fascismo + comunismo. Aliás, o tal de professor que apresentou estatística que falou que 250 mil pessoas não morreriam se o governo tivesse providenciado vacinas ainda em 2019, tem lacunas e erros que gera uma confusão material na pesquisa que ninguém rebate. Se é para chutar, eu também digo, como antigo professor e pesquisador da área, de que se membros da CPI, somados ao poder inquisitório do STF e oposição estivesse no comando do combate a pandemia nós já teríamos alcançado 2 milhões de mortes, 40 milhões de desempregados, 150 mi empresas fechadas e total desabastecimento de alimentos. Simular com erros estatísticos e fraudulentos que não apresentam datas, sexo, idade, locais e quais medicamentos foram utilizados não pode ser apresentado como um trabalho técnico científico, muito menos numa CPI desgraçadamente o espelho do Congresso.

    1. Antonio Carlos Neves
      Antonio Carlos Neves

      Parabéns pelo comentário sr. Luís, mas essa CPI esta nos revelando os canalhas e inúteis senadores da República que deveriam ser reduzidos a somente 1 inútil por Estado, que levaram um deputado que chegou a gritar com senadores governistas e demonstrou claramente que é um corporativista que ataca a necessária reforma administrativa em pauta no Congresso Nacional. Lembro também que todos os “cientistas” levados pelo G7, são ativistas, militantes e acomodados nos seus cargos públicos e foram agressivos com os senadores que defendem o governo.

      1. Luis Roberto Pinheiro Ferreira
        Luis Roberto Pinheiro Ferreira

        Caro Antonio,
        Um dos objetivos é justamente se afastarem das principais reformas necessárias ao país, sendo a administrativa a que mais afeta o status quo dos nossos “legisladores”.

  16. PAULO GOUVEA
    PAULO GOUVEA

    Apesar da facilidade em se informar e da sábia possibilidade em duvidar, jovens e adultos infantis sofrem de certezas, preferem o dedo em riste, e não percebem a destruição da liberdade. Quanta alienação.

  17. Claudio Marcio Almeida
    Claudio Marcio Almeida

    Muito bom Ana Paula. Sua abordagem me faz pensar em quantos muros se encontram erguidos no nosso país atualmente. Acho que muitos. Só para lembrar do mais visível o “Muro da Corrupção”. São dois lados separados pela hipocrisia e a impunidade. “STF, derrube esse muro”

    1. Clodoaldo
      Clodoaldo

      Sinto te informar, Cláudio. Se depender da atual corja no STF, eles vão é ampliar a impunidade dos canalhas corruptos ainda mais. Só o art. 142 no STF e Congresso para colocar ordem naqueles antros putrefatos.

  18. Rodrigo Kairys
    Rodrigo Kairys

    Ana, texto perfeito. Parabéns mais uma vez!

    1. Teresa Guzzo
      Teresa Guzzo

      Ana Paula,o pior aqui em nosso país é a busca sobre qual vacina vc tomou?dizem que nesse passaporte “vacinal”serão apenas aceitas as Marcas Pfiser e Moderna.O resto ficará de fora do passaporte “ouro, Platinum e Plus”.Os brasileiros estão tomando as vacinas disponíveis para a faixa de idade correspondente.Dificil chegar em um posto de saúde e escolher a vacina, não existe essa opção.

    2. Isabelle Pinto Coelho dos Santos
      Isabelle Pinto Coelho dos Santos

      Parabéns pelo texto Ana Paula. Eu estava conversando essa semana como uma amiga sobre essas vacinas experimentais. E eu penso exatamente como você.

Do corre ao nocaute, Mirelle Moschella - Apresentadora Anterior:
Mirelle Moschella: ‘Tinha certeza de que não ia morrer do câncer’
Próximo:
Carta ao Leitor — Edição 213
Newsletter

Seja o primeiro a saber sobre notícias, acontecimentos e eventos semanais no seu e-mail.