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Foto: Domínio Público
Edição 69

Os cúmplices de Castro

Quem ainda defende Lula e o PT tem as mãos sujas do sangue inocente que corre em Cuba

Rodrigo Constantino

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Cuba voltou a ver manifestações populares como fazia muito não via. E para isso ocorrer é porque o povo está desesperado mesmo. Afinal, trata-se de uma população desarmada, miserável, lutando contra o regime mais opressor e assassino do continente. Aqueles que saem às ruas sabem que sofrerão retaliação, que muitos serão presos, espancados e mortos, ou simplesmente desaparecerão. Não obstante, com coragem quase suicida, inúmeras pessoas foram protestar, clamando por liberdade e pelo acesso ao básico, que lhes falta na penúria socialista.

Após mais de 60 anos de “revolução” comunista, apenas uma casta no poder vive em condições decentes, explorando como escravos os cerca de 11 milhões de cubanos que não conseguiram fugir. Todo regime comunista acabou exatamente na mesma situação, mas seus defensores não querem checar as premissas: dão sempre um jeito de culpar os líderes, que se “desviaram do marxismo”. Era para ser uma “ditadura do proletário” e acaba sendo sempre uma “ditadura sobre o proletário”. Mas os comunistas não acham que o problema está no meio que pregam: a concentração absoluta de poder no Estado.

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