Em novembro de 1985, Jânio Quadros e Fernando Henrique Cardoso entraram emparelhados na reta final da corrida pela prefeitura de São Paulo. A votação ocorreria no dia 15, uma sexta-feira, e me cabia cuidar da reportagem de capa da revista Veja, que incluiria obrigatoriamente o ainda imprevisível desfecho do duelo. Para redigir o texto eu teria parte da noite de sexta e a madrugada de sábado. O problema era a foto. Como a capa da edição requeria cuidados que consumiam cerca de 48 horas, a imagem teria de ser produzida até o dia 13. E havia uma complicação adicional: o ex-presidente e o senador deveriam posar para a câmera — separadamente, claro — sentados na cadeira então ocupada pelo prefeito Mário Covas. Jânio nem quis conversa. Mandou um assessor avisar que não confiava em nenhum jornalista e encerrou o assunto. Bem mais gentil, Fernando Henrique aceitou de imediato a proposta da revista: se não vencesse a eleição, receberia tanto as fotos reveladas quanto os negativos. Na tarde da quarta-feira, a sucessão de cliques se aproximava do fim quando uma assessora do candidato entrou no gabinete para transmitir-lhe a insatisfação de duas duplas, compostas de um repórter e um fotógrafo, acampadas na sala de espera.
— Os coleguinhas estão enciumados — informou a assessora, referindo-se aos jornalistas do Estadão e da Folha de S.Paulo. — Acham que a Veja tem tratamento privilegiado.
Depois de alguns segundos de silêncio, Fernando Henrique quis saber se me opunha à entrada dos queixosos.
— O senhor é quem decide — saí pela tangente. — Mas acho bom deixar claro que as fotos estão embargadas até o encerramento da apuração.
Os quatro jornalistas concordaram sem hesitação com os termos do acordo. No dia seguinte, descobrimos que a Folha resolvera antecipar-se à Veja e ao Estadão: lá estava a foto embargada arrendando um latifúndio de papel na primeira página. O repórter alegou mais tarde que o editor de Política se limitara a lembrar aos dois subordinados que nenhum deles estava autorizado a fechar acordos em nome do jornal. Ainda hoje a foto é apresentada como prova do presunçoso açodamento de um poço de vaidade. Tremenda fake news. Fernando Henrique foi vítima de mais uma prova contundente de que a Folha não tem palavra.
Entrevistado pelo programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, o jornalista Alexandre Garcia resgatou outro episódio exemplar. Ele era subsecretário de Imprensa Nacional do governo João Figueiredo quando foi encarregado de escalar o grupo de colegas que testemunhariam um encontro entre o presidente da República e o cardiologista Euryclides Zerbini. A pedido de amigos e parentes de Figueiredo, o médico famoso tentaria publicamente convencer o chefe de governo a abandonar o cigarro. Foi o que fez quando a conversa ia chegando ao fim. Zerbini insistiu em saber o que impedia o anfitrião de livrar-se do vício. A resposta emergiu já com cara de manchete: “Doutor, eu não paro de fumar porque não tenho caráter”. Garcia assustou-se: “Imaginei o Hélio Fernandes afirmando na primeira página da Tribuna da Imprensa que Figueiredo finalmente havia reconhecido que não tem caráter”, contou Garcia, que foi à luta: por telefone, repetiu aos participantes do encontro, um por um, o mesmo pedido escoltado pelo mesmo argumento. “Não use aquela frase, por favor. No Rio Grande do Sul, não ter caráter quer dizer que a pessoa não tem força de vontade.” Todos prometeram atender ao apelo, inclusive o enviado pela Folha. Todos cumpriram a promessa, menos a Folha, que incluiu na reportagem a frase que atribuía o tabagismo à falta de caráter.
Entre leitores capazes de assoviar e caminhar ao mesmo tempo, esses registros na folha corrida podem ter abrandado a surpresa, mas não o assombro provocado pela manchete da edição deste 7 de outubro, uma quinta-feira: BLOGUEIRO BOLSONARISTA USA DE INFORMANTE ESTAGIÁRIA DO STF. Sete palavras e uma sigla resumem a reportagem, torpe na forma e sórdida no conteúdo, que se baseou em diálogos telefônicos grampeados pela Polícia Federal para concretizar uma façanha e tanto. Simultaneamente, a Folha conseguiu reduzir a farrapos bandeiras que vive hasteando ao som de tambores e clarins, violentar a Constituição com o estupro do sigilo da fonte e consumar o parto do jornalismo de delação.
“Blogueiro bolsonarista” foi a expressão escolhida para esconder a atividade profissional de Allan dos Santos, que comanda o portal Terça Livre e é tão jornalista quanto qualquer condecorado com um crachá da Folha. A palavra “informante”, pinçada do jargão policial, tentou transferir para uma fonte o papel que a Folha desempenhou: dedo-duro. As patéticas trucagens se completaram com o termo “estagiária”, que confere ares de jovem avoada à brasileira Tatiana Garcia Bressan, de 45 anos, que trabalhou por 18 meses no gabinete do ministro Ricardo Lewandowski. Essas piruetas semânticas tentaram camuflar a verdade vergonhosa: a Folha pariu a imprensa delatora para transformar em casos de polícia um jornalista e uma funcionária que o ajudara a ver o Supremo como o Supremo é. Nada do que Tatiana revela surpreende quem conhece o Pretório Excelso. Num dos trechos destacados pelo jornal, por exemplo, Tatiana diz que se espantou ao constatar que os ministros mudam frequentemente de ideia quando políticos de estimação necessitam de ajuda. Ganha uma viagem só de ida para a Venezuela quem ainda não sabia disso.
O que seriam “jornalistas de verdade”? Os formados por faculdades de comunicações?
A delação pareceu funcionar. Na edição seguinte, a Folha noticiou que o ministro Alexandre de Moraes anexara a “informante” ao inquérito das fake news (podem chamá-lo de “inquérito do fim do mundo”; ele atende). A medida incorporou a delatada ao elenco de depoentes na mira da Polícia Federal. Previsivelmente, redes sociais trataram de fechar a Allan dos Santos os espaços que ocupa. Mas o jornal que faz o diabo para derrubar o presidente fora longe demais. Dois dias depois da feérica entrada em cena, o caso caiu fora da Folha à francesa — e não voltou a dar as caras sequer nas páginas internas. O jornalista Nelson Rodrigues provavelmente teria sugerido que os autores da ignomínia sentassem no meio-fio, chorando lágrimas de esguicho, até se sentirem prontos para a expiação da torpeza numa seção “Erramos” de página inteira. Em vez disso, os envolvidos no espetáculo da infâmia andam murmurando por aí que só jornalistas de verdade têm direito ao sigilo da fonte.
O que seriam “jornalistas de verdade”? Os formados por faculdades de comunicações? De jeito nenhum, garante o editorial da edição de 19 de junho de 2009, que exaltou o Supremo Tribunal Federal por ter abolido a exigência do diploma para o exercício da profissão. Trecho: “O que nunca se justificou — e vai se tornando cada vez mais anacrônico diante da proliferação do jornalismo pela internet — é restringir-se apenas aos detentores de diploma específico uma atividade que só se beneficia quando profissionais de outras áreas — médicos, biólogos, historiadores, filósofos — encontram lugar nas redações”. Outro parágrafo ensina que esse tipo de impedimento, “desconhecido na ampla maioria dos países democráticos, é incompatível com o direito à informação, com a liberdade profissional e com a realidade, cada vez mais complexa, do jornalismo contemporâneo”.
Coerentemente, vagas na redação e cargos de chefia estão ao alcance de gente que nunca viu de perto um professor de jornalismo. O próprio Otavinho Frias preparou-se para fundar a Folha moderna na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. É natural que tenha dispensado da apresentação de diplomas os originários de outras ramificações do conhecimento humano que hoje integram o primeiro escalão, como Gustavo Patu, Uirá Machado e Hélio Schwartsman. Erros cometidos por algum deles não podem ser atribuídos à formação profissional. Não foi por falta de estudos específicos, por exemplo, que Schwartsman confessou torcer pela morte do presidente da República. O que falta é parafuso. Ou juízo. Ou caráter. E o que sempre sobra é a vontade de fazer bonito nos bares da Vila Madalena frequentados pelos rapazes da imprensa. Allan dos Santos não é menos jornalista que carrascos homiziados em colunas de papel. O problema é que não deseja a morte de nenhum adversário político. Pior: não apoia o impeachment de Jair Bolsonaro. Pior ainda: convive muito bem com o presidente da República.
O jornalista alvejado pela Folha decidiu processar Alexandre de Moraes pela quebra do sigilo da fonte. É mais uma evidência de que não houve nada de ilegal nas relações com Tatiana. Ainda que houvesse, ele seria beneficiário do precedente aberto por Glenn Greenwald. Suspeito de envolvimento no roubo de mensagens trocadas entre juízes e procuradores federais engajados na Operação Lava Jato, Glenn foi socorrido pelo ministro Gilmar Mendes, que proibiu qualquer tipo de investigação contra o advogado norte-americano que a Folha, em nome da coerência, deveria qualificar de “blogueiro lulista”. Caso alguém insistisse em investigá-los, Allan e Tatiana poderiam incorporar aos argumentos da defesa a montanha de artigos e reportagens que a Folha publicou em louvor da inviolabilidade do sigilo da fonte.
Já que vai processar Alexandre de Moraes, Allan poderia interpelar a Folha e a Polícia Federal sobre o vazamento das conversas que teve com a funcionária do STF. Quem entregou a qual jornalista a transcrição dos diálogos telefônicos? Vai ser divertido ver a Folha, no esforço para livrar-se de enrascadas judiciais, recorrer ao sigilo da fonte que acabou de estuprar.
Leia também “As soberbas lições de Sobral Pinto”
Antes de decretar falência e fechar as pautas (digo portas), esse “jornaleco” deveria trocar o nome para “FALHA DE SÃO PAULO”!
Nesse artigo Augusto foi augusto.
Excelente texto.
Um veículo de imprensa pode errar, pode se equivocar com alguma informação, pode até ser ingênuo (o jornalista) mas nunca mal intencionada e mal caráter como a Folha de SP.
Uma coisa é desaprovar o Governo, normal, outra é ser malvada, má intencionada, levada pelo ódio e miopia, ser mentirosa, falsa, arrogante.
Perde o país por um veículo centenário ser tão tosco, falso e mentiroso.
É impressionante como alguns jornais, jornalistas e canais de tv, acreditam tanto na ignorância do povo brasileiro.
Mentem descaradamente como se fossem o único meio de informação.
Chega ser ridículo.
Augusto Nunes destruiu o que já não existia: a credibilidade dessa foice de São Paulo, atualmente entregue às baratas. Por que será que a Foice parece dever tantos favores à esquerda, sempre tentando justificar o injustificável?? Passo longe do que esses vermelhinhos tem a dizer.
Há 2700 anos, o poeta grego Hesíodo dizia: “Dá ouvidos à Justiça e esquece completamente o Abuso”. “Naquela época, a justiça era exaltada como valor supremo”, segundo os historiadores da filosofia, Reale e Antiseri, no livro Filosofia – Antiguidade e Idade Média, onde também citam a frase de Hesíodo.
Espetacular artigo.
Sensacional, brilhante como sempre. Por essas e outras que cancelei em 2018 minha assinatura de mais de 35 anso do “estadão”; há mais de 25 anos que não leio a”foice de SP”, nem recebendo o jornal como cortezia, uso para forrar os locais que meu cachorro urina e defeca; e a “veja” depois de 30 anos de asinatura, deixei de assinar e ler, desde 2018; quanto à “globo-lixo” há mais de 4 anos, que não assisto nem vejo futebol. Assino e divulgo a Revista Oeste e leio jornais sérios publicados nas redes sociais.
Tô chegando tarde aos comentários, talvez honrando a bandeira de meu estado MG. Mas, estava me recuperando de uma crise virótica braba (nada a ver com COVID), e comecei a ler hoje a Revista e esse artigo. Cada vez me surpreendo mais com a liberdade (de novo a bandeira), inteligência e brio do autor. PARABÉNS, mestre Augusto Nunes!!! Sempre ensinando.
Parabéns Augusto. Exposição pertinente, elucidativa e maravilhosa !
Esse Alexandre de Moraes é a mais perversa, delituosa e incompetente figura que trafegou pelas vias do judiciário brasileiro em toda sua história. Eu o considero um ser desprezível e quem o apoia mais ainda, pois ele é transparente nos seus atos criminosos e zomba até mesmo de seus pares.
Antagonista e Crusoé já estão caminhando para se tornarem passado no jornalismo brasileiro. É uma pena: Crusoé começou como uma grande esperança. Folha de São Paulo: quando é que irá passar para o formato Berliner? Quanto ao conteúdo, ela já passou há muito tempo.
Eduardo, você foi preciso no comentário, me representou.
Antagonista e Crusoe seguem no mesmo caminho, motivo de ter saído de lá e, assinado está revista que tem os melhores jornalistas do Brasil.
👏👏👏👏👏👏👏👍
Obrigado Augusto!
A verdade precisa ser exposta e com as palavras adequadas. Lamento quando vejo ou ouço jornalistas conservadores ainda abrandando seu vocabulário ao se tratar do STF e outros tiranos institucionalizados.
Artigo magistral, parabéns Augusto Nunes !!!
Esse país de 8.500 km/2, depois de 2018 virou um Sultanato, onde o Sultão tem 11 tentáculos com suas ventosas enrugadas mais eficiente do gigante recife de corais de 8.500 km/2. Esse Sultão muda a lei na velocidade da luz de acordo com suas coviniências
Mais um excelente artigo do mestre Augusto Nunes. Obrigado Augusto.
A imprensa brasileira é um lixo e poucos se salvam. Na Revista Oeste todos são excelentes.
👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
A Folha representa o que há de mais imoral, anti ético e podre no jornalismo brasileiro. Os agredidos pelas suas Fake News têm que meter um processo nesses editores de m…. que condizem esse jornalismo mentiroso, tendencioso e sujo.
Perfeito! Parabéns! É por essas e outras que cancelei minha assinatura na FOICE DE SP.
A Folha saiu do modo jornalismo para panfletagem de segunda. Faz tempo…
Estou feliz pela assinatura recente da Revista Oeste. Valeu!
A Foice confunde os tempos. Acha que ainda estamos nas trevas dos tempos pré www, quando pautavam e despautavam criando realidades paralelas. Não mais. Sim, eu sei, continuam criando factóides sob encomenda do establishment mas agora ninguém mais acredita. Mentem, sabemos que mentem, sabem que sabemos que mentem. E mentem mesmo assim.
Artigo perfeito. Parabéns Augusto.
Perfeito!
Que delícia de texto revelador do mau caratismo da Folha. E sem chance de cura, já que a essência do jornaleco nasceu degenerada.
Vai entender o que quer essa imprensa do “ódio do bem”. Jogaram fora toda credibilidade – Folha, Globo, Istoé etc…. e se agarraram desesperadamente nos leitores que sobraram, os antibolsonaristas. Mas o presidente é passageiro e, mais cedo ou mais tarde, vai sair. O que terá sobrado, então? A quem eles irão recorrer? Estratégia estúpida. Vão morrer de inanição
👏👏👏👏👏👏
Folhas caídas! Típicas do outono de uma imprensa antes séria e confiável! Argh!
Será que um dia foi séria e confiável ou éramos nós , leitores, que sem internet, não tínhamos alternativas?
Impossível ler um jornal que publica em suas páginas aquilo que o gato jogaria em cima no dia seguinte.
Grande mestre Augusto Nunes: Mais uma vez, sensacional! Grande matéria.
Augusto colocou os pingos nos ii sobre mais esse descalabro jurídico-jornalístico promovido pela Foice de SP e cúmplices.
Sinceramente, quem lê jornal hoje em dia? No mais, fez muito bem o Alan dos Santos em processar aqueles que o prejudicaram. E o Brasil atual, seria cômico se não fosse trágico. Está tudo muito chato!!!!
Augusto Nunes é soberbo, cirúrgico e justo nos artigos, incontestável…
Augusto
Você expôs com rara maestria a hipocrisia da Folha! Parabéns! Jornalismo militante! Deveriam ter ao lado do título do jornal que são contra Bolsonaro e que as matérias podem estar enviezadas!
Profundo asco desse “blog marxista” que tambem atende por Folha de S Paulo
Fico muito preocupado todas as vezes que leio matérias envolvendo a #Foice… oooopppsss, perdão, a “folhadesp”. A preocupação é toda voltada para o imenso contingente de pobres (e quando digo pobres me refiro aos que sobrevivem com menos de um salário mínimo Brasil afora), que sequer tem o suficiente para comer, quanto mais para comprar papel higiênico.
É aí que entra a #FoicedeSP. Com o encolhimento cada vez maior das suas tiragens, torna-se claro que a cada nova edição se reduz o número de papel empregado.
Aí só me resta perguntar: “como é que esse enorme contingente de desfavorecidos vai limpar os traseiros?”
Parabéns Augusto excelente reflexão
O melhor artigo da sua vida.
Augusto, voce acaba de explicitar quão nojenta é a nossa midia, não importando se impressa ,televisiva etc etc. A folha , citada na materia, é um folhetim parcial e ideologico que não merece credibilidade alguma por quem tem mais que dois neuronios. Estadão, Veja, Globo, Isto È já tiveram seus dias de gloria, antes de se venderem á Orcrim conhecida por todos. Portanto, a Oeste é um dos ultimos baluartes da seriedade em jornalismo, e devemos prestigia-la e parabeniza-la.
Assino em baixo!!!!!!!
Eu fui assinante da FSP durante um bom período de minha vida , lembrando que o primeiro exemplar que recebi foi o da denúncia do Janio de Freitas sobre a concorrência arranjada para a construção de ferrovia ferronorte . Agora eu cresci , parodiando Paulo Francis
Sinto orgulho por ser assinante da revista Oeste, leitura indispensável para os brasileiros de bem. Parabéns Augusto Nunes!!!
Parabéns, Augusto, por colocar a Foice de SP no seu devido lugar: a lata de lixo !
O Jornal da Record (TV) de hoje usou do mesmo estratagema da Folha. Na manchete anunciou que Bolsonaro reuniu-se com ministros para tratar da prorrogação do Auxílio-emergencial e que o ministro Paulo Gudes não estava presente. Depois, no decorrer da notícia, o repórter citou, en passant, que Guedes estava voltando dos EUA.
Também observei esse formato GLOBAL de noticiar. Até recentemente pensava que a RECORD fosse uma emissora com jornalismo verdadeiro e simpático à este governo, mas atualmente parece que copiam o formato GLOBO, CNN. BANDNEWS e DULTURA/DÓRIA.
Quando não mentem “editam”….tudo pela desinformação
Texto impecável.
E a Foia ainda teve a coragem de lançar um manual de redação que ela própria não segue.
Pois é , por esta e por outras é que deixei depois de 35 anos de assinar a Folha de SP , jornal que perdeu totalmente a credibilidade e se tornou um panfleto da esquerda
É a síndrome de abstinência…!
Parabéns Revista Oste por fazer jornalismo de vdd. Cumprimento o honrado brasileiro e jornalista Augusto Nunes pelo texto. Verdades ditas com ética e compromisso. Ao inverso, a empresa parteira deste Jornalismo de Delação logo, logo, vai falir sem o dinheiro do erário nem dos assinantes, pq só a velha esquerda não conseguirá mantê-la. Q o fim triste deste Jornal Parteiro, dando seus últimos suspiros, sirva-nos de legado: o jornalismo deve ser ético.
Por isso assino e leio Revista Oeste e mais nada.
Parabéns Augusto pela coragem de descrever a ética da Folha e atualmente até do Estadão que não respeitam a imparcialidade e até em editoriais propagam FAKES e destilam ódio ao governo Bolsonaro.
Como ex tucano que fui desde Montoro e Covas até 2019, ano que se revelaram maus caráter Dória e FHC, e por enorme simpatia e respeito que tinha ao diplomata, cortes e humilde FHC, adquiri seus “diários da presidência”, entendendo que chegava a hora do repouso do guerreiro, com confissões apropriadas para escritos “post mortem”. Ocorre que FHC foi ressuscitado por seus pares, unicamente para derrubar o presidente Bolsonaro mesmo que tivesse que apoiar LULA, DILMA, BOULOS, figuras do PT e da esquerda que odiava. Neste caro calhamaço de 4 livros, encontrei sua confissão de interferência na PF pós escândalo Cayman nos diários (1999-2000) pg.221, quando consultando seus notáveis assessores, conversou com varias superintendências da PF para substituir a direção geral da PF, à revelia de Renan Calheiros seu ministro da Justiça, que seria substituído caso não aceitasse a indicação. Logicamente Renan aceitou. Imaginem se seu ministro da justiça fosse MORO.
A outra passagem de sua arrogância foi com a IMPRENSA especialmente com a Folha de SP, que encontramos nos diários (1995-1996) pgs. 333 e 335, quando confessa que ficou irritado com artigos de 2 importantes jornalistas. Ligou de imediato para Frias e disse que não mais iria a inauguração do Parque Gráfico da Folha, deixando Frias desesperado dizer que faria os 2 jornalistas engolirem os artigos. FHC disse que Frias assim fez e os jornalistas engoliram o que tinham escrito.
Estes foram alguns dos comportamentos “diplomáticos” de FHC com a PF e IMPRENSA, que jamais o “tiosão do churrasco” Bolsonaro teve.
Jamais comentaria estas confissões de FHC, até porque confesso que simpatizei com elas, mas diante da seu mau caráter atual contra um bom governante eleito democraticamente, não é suportável ignorar seu dubio comportamento.
A Foice sendo Foice. Ela e sua fomentadora financeira – interna e/ou não – não mudará.
Brilhante, Augusto. Um das maiores canalhices que já vi. Bando de vendidos!
Nossa o jornal Folha é um nojo, os donos da verdade (verdade deles). O que espero viver para ver, é a Folha se tornar um blog.
Assinantes e leitores já estão em debandada.
O que é a folha???
Folhas no chão caídas das árvores!????
Brilhante jornalista Augusto Nunes! Escreve com maestria, competência, caráter e honestidade, excelente matéria!! Parabéns, só merece aplausos!!
Perfeito
Tenho dó e profundo desprezo por pessoinhas que ainda assinam ou creem na Folha de SP e Estadão. simples assim.
Palmas e mais palmas…
Esperar o quê da Folha? Sempre tentando desqualificar quem apoia ou tem boas relações com o presidente.
Esse jornaleco presta um desserviço à nação.
O caso contado como o caso foi. Breve lição de jornalismo. Mas alguns dão mostras de jamais aprender lição alguma.
Irretocável! Parabéns.🙂
Excelente artigo ! agora ,quanto ao grupo folha (foice), já não tem credibilidade a muitos anos….
Isto sim é jornalismo investigativo. Parabéns!
Magnifico artigo, que desnuda as mentiras e expoe as verdades cristalinas que estao por tras do objetivo final da “Imprensa Turba”, com a devida licenca que peco a Fernao Lara Mesquita por ter usado a sua frase. Augusto Nunes me enche de orgulho, J R Guzzo me enche de orgulho, todos os jornalistas da Revista Oeste me enchem de orgulho, pelas condicoes que me dao para enxergar as verdades por detras dos fatos mentirosos, jogados em nosso dia a dia como verdades absolutas.
Valdy Fernandes da Silva
Perfeito, sem retoques, expos a inteira vigarice da Folha, jornal que serviu a ditabranda