Doze marcas de azeite de oliva tiveram venda proibida neste mês pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) por conter óleos vegetais não identificados, o que compromete a qualidade e representa risco à saúde. O órgão emitiu um novo alerta de risco em relação ao consumo destes produtos, segundo a Agência Cora.
As marcas desclassificadas, de acordo com a agência, são: Grego Santorini, La Ventosa, Alonso, Quintas D’Oliveira, Olivas Del Tango, Vila Real, Quinta de Aveiro, Vincenzo, Don Alejandro, Almazara, Escarpas das Oliveiras e Garcia Torres.
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Os testes físico-químicos, segundo o Procon de Goiás, constataram que esses produtos não atendem aos padrões de identidade e qualidade definidos por instrução normativa (a de nº 01/2012), tornando-os impróprios para o consumo. Foi detectada a presença de outros óleos vegetais não identificados.
Em alguns casos, empresas responsáveis estão com CNPJs suspensos ou até baixados pela Receita Federal, reforçando indícios de fraude. Vender esses produtos caracteriza uma infração grave. Os estabelecimentos que insistirem na comercialização poderão ser penalizados, de acordo com o Procon.
Precauções importantes em relação a azeite
Consumidores que adquiriram azeites dessas marcas, segundo as orientações do órgão, devem interromper o uso e solicitar substituição ou reembolso, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor. Além disso, o Procon Goiás recomenda medidas preventivas para evitar futuras compras fraudulentas.
Entre as sugestões, o Procon sugere desconfiar de preços muito baixos, consultar o registro das empresas no site do Mapa para confirmar a regularidade e evitar azeites cuja procedência pode ser duvidosa.
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Outro ponto importante é conferir o rótulo do azeite: observar a data de validade, os ingredientes e optar por produtos com envase recente ajuda a garantir uma compra mais segura.
A compra de produtos de baixa qualidade, segundo informa o Procon, terá como consequências o sabor comprometido e, acima de tudo, riscos potenciais à saúde.