Os casos de dengue continuam aumentando no Brasil. Dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde mostram que nos últimos dez dias o número de casos prováveis da doença subiu para 121 mil, totalizando 364 mil registros desde o início de 2024. Isso corresponde a um aumento de quase 300% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 93 mil casos foram registrados.
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A última atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses, que inclui estatísticas diárias sobre dengue, zika e chikungunya, ocorreu na terça-feira 6.
Até o momento, foram registradas 40 mortes devido à epidemia de dengue no país. Outras 265 mortes estão em investigação. Distrito Federal, Minas Gerais e Acre são as unidades da Federação com a maior incidência de casos a cada 100 mil habitantes.
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As Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul concentram o maior número de óbitos e casos graves relacionados à doença.
Distrito Federal quer começar vacinação nesta sexta-feira
O Distrito Federal, que decretou estado de emergência diante do surto de dengue, deve receber 194 mil doses da vacina até a sexta-feira 9. Durante uma entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, 7, o chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, informou que, caso o carregamento dos imunizantes chegue no período da manhã, a imunização começará à tarde.
“Não há necessidade de agendamento ou comprovação de endereço. A única exigência é a idade: 10 a 14 anos”, disse o secretário.
O imunizante escolhido para a vacinação é o Qdenga, desenvolvido pela farmacêutica japonesa Takeda Pharma e incorporado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) pelo Ministério da Saúde.
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A pasta coordenada por Nísia Trindade adquiriu apenas 5 milhões de doses. O Ministério almeja vacinar aproximadamente 3,2 milhões de pessoas em 2024, utilizando um esquema de imunização de duas doses, aplicadas com um intervalo de três meses.
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Lula e sua quadrilha, genocidas.