O governo do Estado de São Paulo anunciou que a taxa de transmissão vertical do HIV, que é a infecção passada da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação, caiu para menos de 2% no Estado.
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Em virtude de tal façanha, o Centro de Referência e Treinamento em Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS-SP) recebeu, nesta sexta-feira, 8, um prêmio de boas práticas. O órgão ainda foi condecorado com uma certificação internacional para a eliminação da transmissão do HIV e da Sífilis.
O selo premia a superação das metas internacionais
O selo, que premia a superação de metas internacionais, foi concedido pela Comissão Nacional de Validação (CNV), do Ministério da Saúde. Segundo a Secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo (Secom-SP), em novembro, houve uma avaliação minuciosa dos processos de vigilância contra a doença.
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“A transmissão vertical de infecções sexualmente transmissíveis representa um grande desafio para a saúde pública”, afirmou a titular da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde, Regiane Cardoso. “O Estado de São Paulo tem demonstrado um compromisso incansável em alcançar padrões internacionais e eliminar essas ameaças à saúde.”
Para manter a certificação, o Estado de São Paulo vai ter de passar por avaliações regulares a cada três anos.
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“A estratégia do governo e o esforço concentrado em ações de vigilância, prevenção e controle da transmissão vertical de HIV e sífilis, alinhados à assistência adequada durante o pré-natal, contribuem para eliminar esses agravos evitáveis”, afirmou a Secom-SP. “Isso promove saúde e o bem-estar da população.”
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