A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta segunda-feira, 25, no Diário Oficial da União, registro do Mounjaro, um novo medicamento para tratar da diabetes mellitus tipo 2 em adultos.
No registro, consta que a expectativa é de que o princípio do remédio, a tirzepatida, resulte em uma redução do risco de doença microvascular em longo prazo, prevenindo cegueira, insuficiência renal com necessidade de diálise e amputação devido à neuropatia.
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Além disso, evidências demonstram que a tirzepatida parece fornecer controle glicêmico superior a algumas outras terapias disponíveis.
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Como o Mounjaro atua
Como o concorrente Ozempic, o Mounjaro também deve ser injetado semanalmente.
A droga é a primeira a simular dois hormônios secretados pelo intestino, o GIP e GLP-1, que melhoram a liberação de insulina pelo pâncreas após a refeição.
Como a tirzepatina desacelera o esvaziamento estomacal e inibe os sinais de fome emitidos pelo cérebro, suprimindo o apetite, as pessoas acabam comendo menos e, consequentemente, perdendo peso.
A Eli Lilly, farmacêutica responsável pelo medicamento, recomenda que seu consumo seja acompanhado de uma dieta adequada e da prática de exercícios físicos regulares.
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Para conseguir a aprovação, a companhia realizou dez estudos clínicos, com mais de 19 mil pacientes, mais de 50 médicos investigadores e 65 centros de estudo, em 24 cidades.
Antes de ser liberado para comercialização, o remédio ainda precisa passar por um processo de precificação junto a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
Assim, ainda deve levar alguns meses até que esteja disponível nas farmácias.
A medicação já está disponível nos Estados Unidos, no Japão e em alguns países da Europa.
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