Na sexta-feira 12, o brasileiro Clederson Marques faleceu em um trem da Peru Rail, que fazia a rota Machu Picchu-Ollantaytambo, no Peru. A causa da morte foi uma parada cardíaca, conforme relatado pela delegacia de Ollantaytambo. Ele estava lidando com o “mal da montanha” desde a quinta-feira 11.
Testemunhas afirmaram que Clederson desmaiou e teve convulsões durante a viagem. A condição também conhecida como doença da altitude ou hipobaropatia. Ollantaytambo está situada a 2.700 metros acima do nível do mar.
O “mal da montanha” ocorre devido à falta de oxigênio em altas altitudes, onde a pressão atmosférica é menor e o oxigênio no ar é reduzido. Os sintomas incluem dor de cabeça, cansaço, náusea, irritabilidade, falta de ar e aumento da frequência cardíaca.
Como prevenir o ‘mal da montanha’
A doença afeta principalmente pessoas que vivem ao nível do mar e sobem para altitudes superiores a 2.500 metros. Em casos graves, pode causar edema cerebral ou pulmonar de grande altitude, com líquidos se acumulando no cérebro ou nos pulmões.
Para prevenir a enfermidade, recomenda-se subir lentamente a altitudes elevadas. Especialistas sugerem aclimatação gradual e ingestão constante de água.
Evitar esforço físico excessivo e o consumo de álcool, opioides e sedativos também é crucial, especialmente antes de dormir.
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