Líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO) confia que o reposicionamento político e a boa relação com líderes ajudam na aprovação de reformas estruturantes
O governo federal está confiante em emplacar a agenda econômica no pós-coronavírus. E não é para menos. Afinal, pouco a pouco, o Executivo calcula ter base para aprovar as reformas de interesse da equipe econômica. Reuniões com líderes partidários são mais frequentes, e o retorno disso anima o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO).
A boa relação com líderes partidários é um sinal importante para o governo aprovar pautas de interesse. Para Vitor Hugo, mostra, portanto, que, diferentemente do que alguns tentam imputar ao governo, há mais união do que desunião. “É importantíssimo. É um sinal, um gesto, a presença dos líderes interessados em entender qual a cabeça do ministro da Economia e como se articula o governo dentro da Câmara e do Senado”, destaca, em conversa com Oeste.
Acabamos de realizar uma reunião com Paulo Guedes, Ramos, Braga Netto e líderes da Câmara e Senado. Sugeri essa reunião, pq temos que alinhar nossas estratégias para a retomada do crescimento logo após a pandemia. Paulo Guedes fez uma excelente explanação sobre o tema. ????????
— Vítor Hugo (@MajorVitorHugo) June 8, 2020
O parlamentar foi o principal responsável por viabilizar a articulação com os líderes. Presencialmente ou por videoconferência, compareceram alguns dos líderes mais influentes da Câmara e do Senado. Entre eles, os do Centrão na Câmara, bloco composto de alguns dos partidos mais influentes.
Harmonia
Os líderes do PP, Arthur Lira (AL), do PL, Wellington Roberto (PB), do Republicanos, Jhonatan de Jesus (RR), participaram da reunião. O ministro da Economia, Paulo Guedes, comentou a agenda de reformas por cerca de 20 minutos e, em seguida, abriu espaço para os deputados falarem.
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Outros também expressaram suas ponderações sobre as reformas e a economia. A exemplo dos líderes do DEM, Efraim Filho (PB), do MDB, Baleia Rossi (SP), do Solidariedade, Zé Silva (MG), e do Podemos, Léo Moraes (RO). “É um gesto de harmonia, união, alinhamento de esforços e uma pauta que é comum: o avanço do Brasil para garantirmos o futuro das próximas gerações, com apoio da base para a aprovação das reformas”, sustenta Vitor Hugo.