De acordo com o governo, a correção da tabela do imposto de renda será incluída na segunda fase da reforma tributária
O governo pretende encaminhar ao Congresso até o final desta semana a segunda parte da reforma tributária. Entre outros pontos, o projeto deverá trazer mudanças no imposto de renda cobrado de pessoas físicas.
De acordo com o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), a intenção é aumentar a faixa de isenção do IR de R$ 1.903,98 para R$ 3 mil. Ou seja, uma correção de 57,6%.
“Hoje, quem ganha mais de R$ 1.900 [1.903,98] paga IR. O presidente Bolsonaro quer levar isso para R$ 3 mil. Então, todos que ganham até R$ 3 mil não vão mais pagar imposto de renda”, adiantou o líder. Nas previsões do governo, a medida beneficiaria 14 milhões de trabalhadores.
O Ministério da Economia estudava reduzir a alíquota máxima de 27,5% para algo entre 23% a 25% e criar uma alíquota extra para taxar quem ganha salários acima de R$ 35 mil por mês. Também estava em estudo o fim das deduções de despesas médicas, já que os técnicos da pasta alegam que essas deduções beneficiam a camada mais abastada da população.