A Amazon anunciou nesta sexta-feira, 17, que vai demitir centenas de funcionários. A demissão em massa vai focar na unidade da assistente de voz Alexa.
A companhia citou mudanças nas prioridades de seus negócios. Em comunicado, destaca-se um foco maior em ações de inteligência artificial (IA) generativa.
Os cortes afetam várias centenas de funcionários que trabalham na Alexa, de acordo com o e-mail da empresa. Ainda não se sabe o número exato de colaboradores afetados pela decisão.
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“Estamos mudando alguns de nossos esforços para melhor alinhar com nossas prioridades de negócios e com o que sabemos ser mais importante para os clientes”, afirmou Daniel Rausch, vice-presidente das divisões Alexa e Fire TV, em e-mail enviado aos funcionários. “O que inclui maximizar nossos recursos e esforços focados em IA generativa.”
“Essas mudanças estão nos levando a descontinuar algumas iniciativas”, afirmou Rausch.
Desde o início do mês, a Amazon tem promovido demissões. Os cortes incluíram as divisões de música e jogos. Algumas vagas do setor de recursos humanos também foram fechadas.
Só no ano passado, a Amazon cortou mais de 27 mil postos de trabalho.
Embora a maioria dos empregos afetados fosse da divisão de dispositivos, alguns trabalhavam em produtos relacionados à Alexa em uma unidade diferente, disse uma porta-voz.
Muitas empresas estão mudando recursos para a IA generativa, que pode criar códigos de software e respostas de texto longas a partir de comandos curtos.
A Alexa é uma assistente de voz que pode ser usada para configurar temporizadores, fazer perguntas de pesquisa ou tocar música. Ela também pode ser usada como um centro de automação residencial.
Amazon diz que sua unidade de dispositivos e serviços não é lucrativa
A Amazon afirmou que seu negócio de dispositivos e serviços não é lucrativo. No entanto, a companhia não forneceu números.
Recentemente, a unidade de dispositivos recebeu um novo chefe, Panos Panay, que se juntou à empresa vindo da Microsoft. Panay supervisionou o desenvolvimento do tablet Surface.
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