A Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca deram início à aplicação de um novo imunizante em voluntários. O objetivo é testá-lo contra a variante Beta do coronavírus, inicialmente detectada na África do Sul. O anúncio foi feito no domingo 27. Segundo o comunicado, espera-se a participação de 2,5 mil voluntários do Reino Unido, do Brasil, da Polônia e da África do Sul. A nova vacina tem poucas diferenças em relação à que está sendo aplicada, com alterações genéticas na proteína spike baseada na variante Beta.
O novo produto será injetado em pessoas que já foram totalmente vacinadas com duas doses da vacina da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz ou uma vacina de mRNA, pelo menos três meses depois da última injeção. Em indivíduos não vacinados, o novo imunizante será administrado em duas doses, com quatro ou doze semanas de intervalo, ou aplicado como uma segunda dose após uma primeira dose da vacina da Oxford, com quatro semanas de intervalo. É o que informaram os estudiosos responsáveis pela pesquisa.
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