O Otto Celera 500L é um avião planejado para reduzir ao mínimo seu atrito com o ar. E, com isso, diminuir o custo de cada viagem. Sua eficiência é de quatro a oito vezes maior que um avião convencional do mesmo porte. Seu criador, o veterano da indústria aeronáutica William Otto Sr, se inspirou na aerodinâmica de um torpedo. O Celera é movido por um motor V12 a diesel. O plano é que ele seja movido por um motor elétrico ou a hidrogênio, mas no atual estágio sua redução de emissão de carbono já é de 80%.
https://youtu.be/cAaLxa7NZS8
Qualquer semelhança com um dirigível é mera coincidência…🤭🙃
Uma concepção interessante, embora não seja uma descoberta extraordinária, pois este tipo de aerodinâmica já é conhecida. Visto que tudo na aviação envolve custos elevadíssimos, talvez seja o momento de tirar da mesa este projeto.
Pelas imagens, vê-se q a entrada de ar do motor acompanha a curvatura da aeronave como um grande bordo de fuga. Na mesma estrutura aerodinâmica, temos o escapamento do motor. O desafio q imagino ser grande é a supressão de ruído até o limite da norma, uma vez q este motor está inserido na fuselagem. Como a hélice não é propulsora mas impulsora, o ruído e o fluxo da camada limite nas superfícies ficam mais límpidos, facilitando os comandos, inclusive com uma área menor do estabilizador horizontal.
Por outro lado, a hélice está mais distante do motor, o q suponho um eixo mais longo e, portanto, mais sujeito a vibrações q podem interferir na qualidade dos comandos de vôo. Provavelmente isto seja compensado pela quilha abaixo do profundor dando mais equilíbrio e reduzindo a turbulência.
O avião é pequeno, poucos passageiros, mas com grande autonomia, este é a luta eterna do custo/benefício eterno buscado pela aviação.
Existiu na 2ª guerra mundial, um avião, creio ser da Focke-Wulf que utilizava uma quilha inferior como esta, sempre me perguntei da utilidade dessa quilha, que exigia um trem de pouso enorme e agora você me informa que serve para diminuir a turbulência. Veja como os alemães estavam muito além de seu tempo.
Os motores diesel já chegaram num tal grau de evolução, que atingiram o “estado da arte”, então o que resta para reduzir a emissão de gases carbônicos (CO), (CO2), (CH4), etc… é então na aerodinâmica ideal que diminui o consumo de combustível fóssil e como consequência, a diminuição da emissão desses gases. Apenas isso.
Se consegue uma grande redução de carbono não por causa do motor diesel, mas sim pela otimização do formato aerodinâmico, que reduz o trabalho do motor.