O banco digital mais popular na Europa, o britânico Revolut, está finalmente chegando ao Brasil. O grupo não abre metas sobre a base de usuários no país, mas a expectativa é que o país esteja entre os cinco maiores mercados do Revolut, que já opera em mais de 35 países.
No Brasil, inicialmente, o Revolut vai começar com a conta global, com investimento no exterior em criptomoedas, ações e commodities e operações de câmbio. Em seguida, a fintech pretende operar uma conta local, oferecendo crédito, cartões, entre outros produtos.
A expectativa é que a operação tenha início no segundo semestre. Para a conta local, a fintech aguarda autorização do Banco Central, o que deve ocorrer até o fim do ano.
Com quase 20 milhões de clientes no mundo, o banco digital mais popular na Europa foi avaliado em US$ 33 bilhões (R$ 160 bilhões) na mais recente rodada de investimento.
A fintech britânica disputa com o Nubank o posto de banco digital mais valioso do mundo. Na abertura de capital na bolsa, em dezembro do ano passado, a instituição brasileira foi avaliada em US$ 30 bilhões (R$ 142 bilhões).
O banco digital Revolut foi fundado em 2015 pelo russo Nik Storonsky, dono de uma fortuna de US$ 7 bilhões, e pelo ucraniano Vlad Yatsenko, com patrimônio de US$ 1,1 bilhão.