Tratamento baseado em células da placenta (PLX) feito por uma empresa israelense mostrou sinal promissores em pessoas com casos graves em virtude da covid-19
Seis pacientes em estado crítico em decorrência da infecção pelo coronavírus se recuperaram após um tratamento baseado em células da placenta (PLX) feito por uma empresa de Israel.
De acordo com a Pluristem Therapeutics, os pacientes foram tratados em três hospitais do país e estavam desacreditados. Eles apresentavam falência respiratória e complicações inflamatórias associadas ao coronavírus. Tiveram autorização para fazer o tratamento justamente por este motivo.
A lei israelense permite terapias experimentais, como uma última esperança, se essa for a vontade do enfermo.
“Nós estamos muito satisfeitos com os resultados iniciais e estamos comprometidos a utilizar o PLX para o benefício dos pacientes e do sistema de saúde”, afirmou o CEO da Pluristem, Yaky Yanay, para o The Jerusalem Post.
Estudos preliminares feitos em animais indicaram que o PLX pode ser eficaz para o tratamento de hipertensão e fibrose pulmonar e ferimentos no figado e no sistema gastrointestinal.
A Pluristem planeja iniciar um teste global para ver se o o seu tratamento com células de placenta é realmente eficaz contra o coronavírus. De acordo com o CEO da empresa, as discussões já estão acontecendo com autoridades dos Estados Unidos e da Europa.