No último domingo, 18, os moradores de Chengdu, na China, ficaram surpresos ao observar sete sóis no céu. Esse fenômeno visual pode ser explicado através de alguns fatores científicos.
Um dos fatores é a refração, que ocorre quando a luz passa por um meio que altera sua velocidade e direção, criando diferentes características na luz. Além disso, a dispersão da luz, que separa a luz branca ao entrar na atmosfera, também contribui para a alteração visual dos sóis. Esse é o mesmo fenômeno que causa o arco-íris.
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A ilusão de múltiplas projeções solares acontece devido à percepção de que o Sol está sendo refletido diversas vezes na atmosfera. Outros elementos que influenciam esse fenômeno de sete sóis incluem a qualidade do tempo e a posição relativa da Terra em relação ao Sol.
Sete sóis é causado por ilusão de ótica
O vice-presidente da Sichuan Society for Astronomy Amateur, Zeng Yang, explicou ao jornal Dimsu Daily, que o fenômeno de sete sóis é uma ilusão de ótica comum. Ela é causada pela refração e reflexão da luz em camadas de vidro.
“Cada camada adicional de vidro cria outra imagem virtual”, esclareceu. “Às vezes, mesmo com o mesmo painel de vidro, o número de imagens virtuais pode variar dependendo do ângulo de visão.”
Erupção solar mais potente dos últimos anos
A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgou um vídeo, na terça-feira 14, que captura a maior erupção solar em 11 anos. O fenômeno ocorreu alguns dias depois de o Sol ter provocado a tempestade geomagnética mais intensa em 20 anos.
A erupção pôde ser vista no lado oeste do Sol, que gira na direção contrária à da Terra. Portanto, não se espera que tenha um impacto direto em nosso planeta, ao contrário da recente tempestade solar, que causou intensas auroras boreais no Hemisfério Norte.
De acordo com a Nasa, as erupções solares são classificadas em cinco níveis de intensidade: A, B, C, M e X. A erupção de terça-feira foi classificada como X 8.7, quase no limite máximo da escala, que é 9.
Essas erupções são grandes explosões no Sol que liberam partículas, luz e energia no espaço em alta velocidade. Antes dessa, ocorreram outras duas erupções, classificadas como X1.7 e X1.2.