Uma equipe de cientistas conseguiu sequenciar o DNA de um homem morto por conta da erupção do Monte Vesúvio, na antiga cidade de Pompeia, na Itália, há 2 mil anos. A catástrofe ambiental matou mais de mais 2 mil pessoas.
De acordo com o estudo, que foi publicado na quinta-feira 26 pela revista Scientific Reports, os restos mortais correspondem a um homem entre 35 e 40 anos de idade, com uma altura média de 1,64 metro.
Além disso, o artigo revelou que o esqueleto da vítima, descoberto entre 1932 e 1933 durante a escavação de um edifício onde trabalhavam artesãos locais, tinha lesões em uma das vértebras. Ele também estava infectado pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, o microrganismo causador da tuberculose.
A pesquisa foi comandada por pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, e da Universidade de Salento, na Itália. A intenção dos estudiosos por trás da análise genética dos habitantes de Pompeia é reconstruir a história biológica das populações que ali viviam durante a época da erupção.
O Monte Vesúvio entrou em erupção violenta no ano 79 d.C. A catástrofe causou uma nuvem de cinzas superaquecidas que matou milhares de pessoas de Pompeia e Herculano. Segundo o estudo publicado pela Scientific Reports, foram necessários apenas 17 minutos para a população ser dizimada.
Enquanto isso, os carecas continuam carecas e as células cancerígenas continuam morrendo.