A Embraer anunciou nesta quarta-feira, 30, a entrega da primeira aeronave Phenom 300E da edição limitada Duet, desenvolvida em colaboração com a Porsche, a um cliente de Fort Lauderdale, na Flórida, Estados Unidos.
“Projetamos o Duet em colaboração com a Porsche para apresentar uma experiência de viagem sem igual para aqueles que desejam algo totalmente original, alinhado à nossa visão de oferecer a melhor experiência em aviação executiva”, afirmou, em nota, o presidente e CEO da Embraer Aviação Executiva, Michael Amalfitano.
A Embraer e a Porsche trabalharam em conjunto, tanto no solo quanto no ar, combinando elementos de design na construção dos veículos. Apenas dez pares de jatos executivos e carros esportivos serão produzidos.
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O que parece ser bom, às vezes não é. Há cerca de 30 anos, conheci um economista cuja tese de doutorado abordou o colapso da Embrar nos anos 80. Ele apontou a “personalização” da produção como uma das causas, e lembrou da famosa frase de Henry Ford “O cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto.”. Há quem compare o Steve Jobs da Apple à Henry Ford. O colapso da Embraer foi há uma geração. Causou enorme sofrimento humano e culminou com a privatização da empresa ao final de 1994. As novas gerações sempre preferem aprender com seus próprios erros.