O Facebook pagará US$ 90 milhões para encerrar um processo de privacidade que o acusa de rastrear a atividade de usuários na internet — ainda que não estejam conectados na rede social. Uma proposta de acordo preliminar foi apresentada no Tribunal Distrital dos Estados Unidos em San José, Califórnia, na segunda-feira 14. O acordo, que depende da aprovação de um juiz, exige que o Facebook exclua dados coletados indevidamente.
Os usuários acusam a rede social de violar as leis federais e estaduais de privacidade. Além disso, afirmam que o Facebook teve acesso a escutas telefônicas, usando plug-ins, para armazenar cookies (pequenos fragmentos de dados que ajudam a construir campanhas digitais direcionadas) que rastreavam quando os usuários visitam sites externos.
Na prática, isso significa que o Facebook compilou os históricos de navegação dos usuários em perfis e os vendeu aos anunciantes. O caso foi arquivado em junho de 2017, mas foi reaberto em abril de 2020 por um tribunal federal de apelações. O órgão informou que os usuários poderiam tentar provar que a empresa lucrou injustamente e violou sua privacidade.
A empresa negou as irregularidades, mas firmou um acordo para evitar os custos e riscos de um julgamento. “O acordo é do interesse de nossa comunidade e de nossos acionistas”, disse o porta-voz da Meta, Drew Pusateri. “Estamos felizes por superar essa questão.”
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