Desde que foi lançado, em 2013, o videogame Grand Theft Auto 5 (GTA 5) se tornou um case de sucesso no mundo dos jovens, com faturamento de mais de US$ 1 bilhão. Como de praxe no mundo dos games, GTA 5 passou a receber várias atualizações, com conteúdos extras para Playstation 4 e Xbox One.
Na última semana, jogadores da série perceberam algumas mudanças: a ausência de personagens trans consideradas “estereotipadas” e conteúdos da comunidade LGBT+, como uma imagem de fundo que tentava fazer uma piada com “genitálias intercambiáveis”. Isso porque a Rockstar Games, produtora que criou o GTA, tirou essas personagens depois de acusações do grupo Out Making Games, que reúne funcionários LGBT+ da indústria de games britânica.
“Diferentemente de outros NPCs aleatórios (personagens que o jogador não pode controlar) em GTA 5, o jogo parece brincar propositalmente com estereótipos extremamente nocivos de pessoas trans e de gênero diverso para encorajar jogadores a sentirem repulsa por eles e até mesmo gostar de machucá-los e matá-los”, ressalta carta enviada à Rockstar Games.
Tirania do cancelamento
A implicância contra o GTA começou após um texto publicado pelo site especializado Kotaku, que mostrou alguns exemplos de conteúdo supostamente transfóbico no game. A Rockstar não se pronunciou sobre as alterações na nova versão do game. A Out Making Games comemorou a retirada do conteúdo.
Leia também: “A tirania do cancelamento foi longe demais”, artigo de Dagomir Marquezi publicado na Edição 81 da Revista Oeste
M
PQP… nem em games se pode ficar livre da propaganda de minorias que se consideram afetadas!