No Brasil o livro digital ainda enfrenta uma barragem de preconceitos especialmente por parte dos chamados “formadores de opinião”. Mas no mercado internacional, a adesão aos e-books vai cada vez melhor.
Matéria do Wall Street Journal revelou que as vendas do leitor Kindle cresceu em porcentagens de “dois dígitos” nos últimos dois anos. (A Amazon não revela números exatos). E neste ano esse crescimento continua firme, especialmente entre leitores abaixo dos 45 anos.
Já existe toda uma cultura jovem de divulgação dos livros digitais especialmente entre usuários do aplicativo TikTok. Leitoras – as “Kindle Girlies” – trocam opiniões, compartilham links e dão um toque feminino aos seus posts literários. Outro mercado em crescimento é o de bibliotecas digitais, como o do aplicativo Libby, usado em escolas americanas. O uso dessas bibliotecas cresceu 75% desde 2019 e atingiu 370 milhões de ebooks no ano passado.
Os ebooks podem ser lidos em aparelhos como o Kindle, da Amazon, mas também em celulares e computadores. O artigo do Wall Street Journal mostra diversos usuários que só liam livros impressos e passaram ler muito mais com os leitores digitais.
É até bom ler livros impressos, pelo cheiro do próprio papel e pela nostalgia. Mas a praticidade do Kindle, a facilidade de manuseio, de guarda e o preço dos livros digitais em comparação com os impressos, me fizeram abandonar de vez os livros tradicionais. Só compro os impressos se não houverem livro digital correspondente.
Eu tenho 02 Kindles e já os utilizo desde o seu lançamento. Não troco de jeito nenhum para a leitura de livros em papel.