O metaverso provou que não se restringe ao mundo dos videogames. O site de tecnologia Dapp informou que, na última semana, foram vendidos “terrenos virtuais” avaliados em mais de US$ 100 milhões (R$ 565 milhões).
Quatro plataformas do metaverso levaram a bolada: The Sandbox, Decentraland, CryptoVoxels e Somnium Space. Isso porque investidores estão aportando dinheiro no novo mercado de imóveis digitais.
Na terça-feira 30, a construtora digital Republic Realm anunciou um acordo de US$ 4,3 milhões para comprar “terrenos” no The Sandbox, um dos vários sites de “mundo paralelo” em que as pessoas podem se socializar, jogar ou ir a shows.
No final de novembro, a empresa canadense de criptomoedas Tokens.com adquiriu um terreno na plataforma rival Decentraland por US$ 2,4 milhões (cerca de R$ 14 milhões, na cotação atual).
O metaverso não fica exclusivo aos games e ao mercado de trabalho. No mês passado, o pequeno país caribenho Barbados anunciou um plano para abrir uma “embaixada do metaverso” hospedada no site Decentraland.
Metaverso e Facebook
Conforme noticiou reportagem da Revista Oeste, o Facebook quer se tornar líder nesse segmento ao mudar o nome da companhia para Meta. Espera-se que a realidade virtual abra novos mercados e crie postos de trabalho.
O que é o Metaverso
Metaverso é um mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais. Trata-se de um espaço coletivo e virtual compartilhado, constituído pela soma de realidade virtual, realidade aumentada e internet.
A ideia é que o metaverso seja uma espécie de internet 3-D, em que a comunicação, a diversão e os negócios existirão de forma imersiva.
Em outras palavras: haverá senso de presença individual e com continuidade do mundo físico, como identidade, história, direitos, objetos, comunicações e pagamentos.
Terrenos virtuais
The Sandbox, um mundo de jogos on-line e um dos principais projetos de metaverso, permite aos usuários possuir “lotes de terra” em formato digital, além de diversos objetos, como o jogo de videogame Second Life aprimorado.
Atualmente, essa é a plataforma que está dominado esse novo mercado.
Filme Jogador Nº 1 do Spielberg, retrata exatamente como vai ser a nossa sociedade e esse Metaverso vai ser a cópia fiel disso.
Onde vamos parar? Cada vez mais as pessoas tem medo de viver a vida real, não conseguem aguentar nada, e fogem para essas bizarrices.
Senti um cheiro de pirataria nessa inovação onde otários são os que entram como consumidores. Existe uma horrível possibilidade do nosso mundo se tornar num gigantesco monopólio de porcarias onde as vidas humanas se tornarão meros adornos.
Com tanta coisa a ser tratada e resolvida no mundo real, a fuga daqueles que não se veem nos padrões é tentar uma existência mais produtiva em um mundo virtual… Triste.
Será que todo mundo já se esqueceu do Second Life? Esse Meta é outra besteira que logo sumirá.
Second Life era tratado basicamente como um game. O metaverso é rede social dos zumbis com óculos de realidade virtual.
O filme Jogador Nº 1 do Spielberg mostra exatamente no que a sociedade vai se tornar.
Que sociedade deprimente e patética estamos nos tornando…