A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) divulgou, na quarta-feira 31, os sons de algumas das imagens observadas pelo supertelescópio James Webb. Esse processo acontece quando cientistas usam programas de computador e linguagem de programação para “traduzir” informações não audíveis pelo ser humano em uma onda sonora perceptível aos ouvidos.
Segundo a Nasa, o processo de “sonificação” das imagens, como é chamado, envolveu uma equipe de cientistas, músicos e uma pessoa com deficiência visual, que trabalhou para adaptar os dados do Webb.
No entanto, diferentemente do som de um buraco negro divulgado pela agência espacial em maio, esses áudios não são os sons reais dos objetos astronômicos.
A foto da Nebulosa do Anel Sul, por exemplo, foi uma das imagens traduzidas em som pela Nasa. A agência explica que, nessa sonificação, as cores das imagens foram traduzidas para alguns tons sonoros. As frequências de luz foram convertidas diretamente em frequências de som.
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No início da faixa de áudio, a luz infravermelha próxima é representada por uma faixa mais alta de frequência. Na metade dele, contudo, as notas mudam e ficam mais baixas. Isso porque a ideia é refletir que o infravermelho médio inclui comprimentos de onda mais longos de luz.
Essa grande nuvem de poeira cósmica foi uma das primeiras imagens divulgadas pelo supertelescópio, em julho deste ano.