A Força Aérea e a Marinha dos Estados Unidos devem fazer um planejamento para adquirir armas a laser. A determinação é do órgão de vigilância do governo norte-americano (GAO, na sigla em inglês).
O Departamento de Defesa do país gasta em torno de US$ 1 bilhão por ano pesquisando armas de “energia direcionada” — são aquelas com lasers e micro-ondas de alta potência.
Leia também: SpaceX vai lançar o maior satélite de comunicação do mundo
Conforme o GAO, as armas a laser ou de energia, que atingem instantaneamente e são baratas de disparar, têm vantagens sobre projéteis, especialmente contra ataques de drones ou mísseis.
Embora o Exército dos EUA tenha apresentado um plano detalhado de como colocar as armas a laser em uso operacional, os demais serviços das Forças Armadas ainda estão longe de atingir essa fase. O GAO afirma que o grande obstáculo é passar do desenvolvimento à aquisição da tecnologia.
“O Departamento de Defesa está atualmente desenvolvendo armas de energia direcionada com o objetivo de derrotar uma série de ameaças. No entanto, mesmo que progrida no desenvolvimento desses recursos, os esforços para fazer a transição enfrentam desafios.”
A agência destacou que o sistema de armas a laser desenvolvido pelos norte-americanos foi usado com sucesso em demonstrações de suposto ataque com drones.
O GAO repassou quatro recomendações ao Departamento de Defesa dos EUA, incluindo que a Marinha e a Força Aérea desenvolvam acordos de transição com os desenvolvedores de protótipos, assim como o Exército já o realizou.
Leia também
Governo dos EUA e big techs assinam acordo para ampliar segurança de inteligência artificial