A inteligência artificial começou a invadir os consultórios médicos. Segundo reportagem da revista britânica The Economist nesta terça-feira, 16, a Nova Zelândia acabou de criar um avatar que participa de consultas médicas virtuais.
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De acordo com a reportagem, o avatar olha nos olhos do paciente, reage ao que a pessoa diz ao fazer “sim” com a cabeça, além de abrir “sorrisos de aprovação”.
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Ao ouvir que um paciente não se sente bem, o robô diz “Oh, não!”, com cara de preocupado e sugere um chá de gengibre ou algum medicamento vendido sem receita médica.
O avatar faz parte da marca Soul Machines, que tem sede em Auckland, centro da indústria de efeitos visuais da Nova Zelândia.
A capacidade de comunicação dessa inteligência artificial vem de dez anos de pesquisa
Greg Cross, um dos responsáveis pelo robô, disse que a capacidade de conversação do avatar vem de dez anos de pesquisa, segundo a The Economist. Necessitou-se de um trabalho de modelagem cognitiva, que procura capturar as funções como aprendizagem e respostas emocionais.
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O rosto dela transmite essas respostas por meio de um software, o mesmo que é usado em personagens de filmes gerados por computador.
Parte do que o avatar diz vem do ChatGPT. Cross diz que esses robôs poderão ser importantes para as empresas poderem comunicar-se com as pessoas.
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Além disso, poderão ser úteis para os sistemas de saúde. Isso porque, segundo Cross, “a necessidade de algo como o toque humano supera a necessidade de humanos com formação médica”.
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