O serviço de streaming tem crescido continuamente no Brasil. O número de habitantes que assistiram a vídeos, como séries, filmes e documentários, aumentou 60% entre 2016 e 2022.
Por volta de 140 milhões de brasileiros usaram a internet para ver vídeos em 2022. Esse mesmo público fechou em pouco menos de 90 milhões no ano de 2016.
Os dados da Pesquisa Nacional de Domicílios Contínua (Pnad). O estudo é mantido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com levantamento, os serviços pagos de streaming já fazem parte de 43% dos lares no Brasil.
Por sua vez, o modelo de televisão por assinatura está em declínio. Em 2016, cerca de 37% dos lares do país contratavam alguma operadora de canais pagos. No ano de 2022, pouco menos de 28% ainda mantinham algum pacote.
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“Em 2022, entre os domicílios sem TV por assinatura, 35,3% não adquiriam esse serviço por considerá-lo caro, e 53,7% não tinham interesse”, escreve o instituto. “Cerca de 9,2% não tinham o serviço de TV por assinatura porque acessavam vídeos (inclusive de programas, filmes ou séries) pela internet, enquanto 1,1% não dispunha do serviço na localidade em que residia.”
Serviço pago de streaming no Brasil
As regiões Centro-Oeste e Sul estão empatadas com a maior proporção de domicílios com serviços pagos de streaming no Brasil: 50%. Na sequência aparecem Sudeste (48%), Norte (37%) e Nordeste.
Acesso à internet
A popularização do acesso à internet é um dos fatores que permitem o crescimento do setor. Em 2016, cerca de 70% dos municípios brasileiros não estavam conectados. Em 2022, o número saltou para 91,5% — e banda larga é uma realidade em quase todos eles.
“A banda larga tem sido o principal tipo de conexão à internet nos domicílios, variando entre 99,7% e 99,9% entre 2016 e 2022”, informa o IBGE.
Os canais abertos têm produzido conteúdos de baixa qualidade os quais não agradam o público. Os canais pagos estão seguindo o mesmo caminho. Essa forma de comunicação em uma via, ficou obsoleto. A Internet revolucionou o mundo e continua conquistando consumidores. O que virá depois da Internet?