Na quarta-feira 7, o ex-presidente Donald Trump anunicou que está processando o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, o CEO do Twitter, Jack Dorsey, e o CEO do Google, Sundar Pichai por “censura ilegal”.
Com os processos, Trump quer recuperar suas contas nas redes sociais. Em janeiro deste ano, as big techs censuraram o ex-presidente por ele supostamente incentivar a invasão do Congresso Nacional dos EUA. O esforço legal de Trump é apoiado pelo America First Policy Institute, uma organização sem fins lucrativos que apoia as políticas do republicano. Além disso, Trump também pede ao tribunal que imponha penalidades aos três gigantes de tecnologia.
Segundo o jornal Financial Times, ao bloquear Donald Trump, as redes sociais “violaram a Primeira Emenda da Constituição, que garante a liberdade de expressão”. Para o ex-presidente, o processo vai “virar o jogo no país”.
Para o professor Paul Barrett, da Universidade de Nova York, essa estratégia não vai funcionar, pois a Primeira Emenda garante apenas que não pode haver censura do governo, mas não inclui empresas particulares como as redes sociais.
Nova rede social
Jason Miller, que serviu como porta-voz do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, lançou uma rede social semelhante ao Twitter: a Gettr. Inaugurada no domingo 4, a plataforma já tem mais de 500 mil usuários e pretende se contrapor às big techs. Por ora, não se sabe se Trump está envolvido no desenvolvimento da rede social.
Com informações do portal Axios
“Para o professor Paul Barrett, da Universidade de Nova York, essa estratégia não vai funcionar, pois a Primeira Emenda garante apenas que não pode haver censura do governo, mas não inclui empresas particulares como as redes sociais.”. Mais um “professor” que interpreta uma legislação clara ao bel prazer pessoal e esconde (ou finge) a relação que esta emenda tem com a nona emenda constitucional americana.