O X, antigo Twitter, está testando um novo modelo de assinatura no qual cobrará US$ 1 por ano de novos usuários da rede. Com o pagamento, os internautas terão acesso a recursos como compartilhar e curtir postagens.
O movimento faz parte dos esforços do bilionário Elon Musk para eliminar bots do Twitter/X.
Em uma postagem nesta quarta-feira, 18, a empresa informou que o modelo de assinatura, chamado not a bot, seria introduzido para novos usuários na Nova Zelândia e nas Filipinas. Não há informação de quando esse serviço será implementado.
Os usuários precisarão verificar seu número de telefone e, em seguida, sera cobrada a taxa de US$ 1 para postar, curtir, compartilhar ou responder a mensagens na versão web do X.
Usuários antigos do Twitter/X não serão afetados
Novos usuários que optarem por não aderir ao serviço de assinaturas poderão apenas ler postagens, assistir a vídeos e seguir contas. A empresa acrescentou que os antigos usuários não serão afetados.
“Este novo teste foi desenvolvido para reforçar nossos já significativos esforços para reduzir spam, manipulação de nossa plataforma e atividade de bots“, informou a equipe de comunicação do Twitter/X.
“Isso avaliará uma medida potencialmente poderosa para nos ajudar a combater bots e spammers no X, equilibrando a acessibilidade da plataforma com a pequena taxa”, salientou a rede social.
Não está claro se essas mudanças eventualmente se empregadas no aplicativo também.
Os planos de assinatura, inicialmente reportados pela revista norte-americana Fortune, estão alinhados com o compromisso de Musk de erradicar bots do X. Essa é uma preocupação que o empresário tinha antes e depois de comprar a plataforma, por US$ 44 bilhões, em outubro de 2022.
Após a compra do Twitter, Elon Musk está tentando impulsionar suas receitas, depois que muitos profissionais de marketing retiraram seus dólares de publicidade da plataforma no ano passado.
As receitas caíram 60% nos Estados Unidos, disse Musk no mês passado.
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Atualmente, a rede social tem um serviço de assinatura premium, de US$ 8 e US$ 11, por mês para usuários da web e do aplicativo, respectivamente.
A empresa também tem explorado um modelo de assinatura em categorias, cobrando dos usuários com base na quantidade de publicidade que desejam ver.
Separadamente, a big tech enfrentou críticas na semana passada por desinformação e discurso de ódio em torno do conflito Israel-Hamas, que proliferavam na plataforma. Reguladores da União Europeia lançaram uma investigação contra o Twitter/X sobre o assunto.