O Twitter removeu discretamente uma política que proibia chamar pessoas trans por seus nomes de batismo, ou seja, os nomes correspondentes ao sexo biológico em vez do nome social, noticiou a agência de notícias AP News na quarta-feira 19.
A política contra o “nome morto” estava em vigor na plataforma desde 2018. Na segunda-feira 17, o Twitter afirmou que, agora, deixará apenas rótulos de advertência em alguns tweets que violam “potencialmente” suas regras contra “conduta odiosa”. Anteriormente, as postagens eram removidas.
Sarah Kate Ellis, CEO do grupo Glaad, organização não-governamental norte-americana voltada à militância LGBTQ, afirmou que a decisão do Twitter de reverter secretamente a política é um exemplo “de como a empresa é insegura para usuários e anunciantes”.
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Sarah também ressaltou que a decisão da rede social de Elon Musk está fora de sintonia das políticas adotadas por plataformas como TikTok, Pinterst e Meta, que mantêm, segundo ela, medidas para “proteger seus usuários transgêneros em um momento em que a retórica antitransgênero on-line está levando à discriminação e violência no mundo real”.
Repórter da Catholic News Agency, Tyler Arnold ressaltou que “antes dessa mudança, as restrições de conduta odiosa eram usadas para banir ou restringir usuários que criticavam o movimento transgênero.”
A decisão do Twitter de acabar com a política contra o uso de nomes de batismo de pessoas trans vem em acordo com a promessa de Elon Musk de expandir a liberdade de expressão na plataforma. “O empresário havia sinalizado anteriormente sua oposição ao politicamente correto”, relembra Arnold.
Mais uma atitude em favor da liberdade e transparência na rede social por este homem que ama a liberdade individual.
O Twitter é cada vez mais um lugar onde a liberdade de expressão e debate ficam soltos e interessantes.
Se acha que a empresa é insegura não é só deixar de usá-la? Não é assim que funciona o livre mercado?