Um trem de turismo no Japão está rodando com combustível derivado do lámen — prato típico do país, composto por macarrão e sopa com caldo à base de ossos de porco, peixe ou frango, conhecido no Brasil como miojo.
A empresa ferroviária Takachiho Amaterasu Railway Company utilizou o combustível pela primeira vez em meados de junho. O trem começa a viagem na cidade de Takachiho, na província de Miyazaki. De acordo com a companhia, o custo do biocombustível derivado do lámen é o mesmo do óleo diesel. Além disso, a fonte de energia é mais sustentável e não gera cheiro de fumaça.
![YouTube video](https://i.ytimg.com/vi/DRIpLp1X8U8/hqdefault.jpg)
O projeto incomum nasceu em 2013, quando foi desenvolvida por Masumi Nishida, presidente da empresa japonesa de transporte Nishida Shoun. Segundo o empresário, a ideia surgiu quando ele foi abordado por Masumi Nishida, de 74 anos, dono de uma popular empresa de lámen, que o informou que precisava pagar pelo descarte do caldo restante.
Para resolver o prejuízo e reaproveitar o caldo, Masumi desenvolveu um dispositivo que separava a banha do caldo para misturá-la facilmente com óleo de cozinha residual e, dessa forma, gerar um combustível biodiesel. “No começo, eu não tinha conhecimento de química e era tudo na base de tentativa e erro”, afirmou o empresário. “Mas meu projeto viu a luz do dia num momento em que as questões ambientais estão se tornando um grande desafio.”
A Takachiho Amaterasu Railway Company se interessou pelo biocombustível como uma iniciativa ecologicamente correta. Atualmente, a empresa de Masumi Nishida compra resíduos de óleo de cozinha de 2 mil restaurantes e consegue produzir 3 mil litros de combustível por dia, conforme reportagem da Kyodo News.
Bobajada.
Haja fazenda para produzir tanta proteína animal. Quem sabe o Brasil se candidata a fornecer as commodities.