O Vietnã está preparando novas regras para exigir que as empresas de mídias sociais retirem o conteúdo considerado “impróprio” em até 24 horas.
As emendas à lei atual vão tornar o país como um dos regimes mais rigorosos do mundo para as chamadas big techs e irão fortalecer ainda mais o Partido Comunista.
Segundo a agência de notícias Reuters, o prazo para as empresas removerem os “conteúdos e serviços ilegais” será de 24 horas, enquanto “transmissões ao vivo ilegais” deverão ser bloqueadas em até três horas. As empresas que não cumprirem os prazos poderão ter as plataformas banidas no país.
As big techs também foram informadas de que o conteúdo que prejudicar a segurança nacional deverá ser retirado do ar imediatamente.
As emendas à lei atual devem ser assinadas pelo primeiro-ministro, Pham Minh Chinh, no próximo mês e aplicadas a partir de julho.
Representantes da Meta, da Alphabet e do Twitter não quiseram comentar as novas medidas. Já o TikTok, de propriedade da chinesa ByteDance, informou que continuará a cumprir as leis locais.
O Vietnã, com 98 milhões de habitantes, está entre os dez principais mercados do Facebook em número de usuários, com cerca de 70 milhões de pessoas na plataforma, de acordo com dados de 2021 da empresa.
O país gera cerca de US$ 1 bilhão em receita anual para o Facebook, sendo mais lucrativo do que muitos mercados europeus.
O YouTube tem 60 milhões de usuários no Vietnã e o TikTok tem cerca de 20 milhões, segundo estimativas do Partido Comunista.
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É isso aí. Enquanto ocidente brinca de democracia, de direitos e sem deveres, a força comunista se alastram em termos de controle de massas. De um lado, discute -se qual gênero sexual a ser adotado, de outro, amplia-se o fortalecimento do comunismo em escala global.
Uma inspiração para Barroso, o Manhoso.
Lamentável