Ao longo do primeiro semestre de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 0,5%. O impulso veio da agricultura, uma vez que o ramo abastecido pela pecuária diminuiu 0,4%.
A agricultura, por sua vez, cresceu 0,8%. Os dados sobre o PIB do Agronegócio são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Referência para o setor, o campus faz parte da Universidade de São Paulo (USP).
Saiba mais
O PIB do agronegócio brasileiro
De acordo com os pesquisadores da USP, quase 25% do PIB brasileiro vem do agronegócio. Em 2023, a cifra somada pelo setor deve fechar em R$ 2,6 trilhões. O valor inclui a produção dentro da porteira e a agroindústria (que transforma as matérias primas geradas no campo), além dos insumos e serviços para a produção rural.
A maior parte da cifra, deve vir da cadeia produtiva abastecida pela agricultura. Serão R$ 1,9 trilhão, pelas estimativas do Cepea. Da pecuária, por sua vez, o valor é estimado em R$ 715 bilhões.
De toda a cifra projetada, a maior parte vem dos serviços prestados à produção (R$ 1,1 trilhão). Na segunda posição aparecem os R$ 748 bilhões estimados para o setor primário (produção in natura dentro da porteira). E na sequência estão as fatias da agroindústria (R$ 605 bilhões) e dos insumos (R$ 148 bilhões).
O país tem um produção rural diversa e está entre os líderes mundiais em vários ramos do setor. O agro nacional é, por exemplo, a maior exportadora de soja, carnes bovina e de frango, açúcar, milho, suco de laranja e café.
Além disso, o Brasil gera produções expressivas de arroz, feijão, trigo, carne suína e frutas, entre outras. Assim, as lavouras e os pastos nacionais alimentam a população local e geram divisas no mercado interno.
Atualmente, o país é considerado fundamental para a segurança alimentar do planeta.