Desde o início da administração da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, no governo do presidente Jair Bolsonaro, o Brasil recebeu autorização para exportar 149 produtos para 42 países. A conquista desses novos mercados contempla a venda de diversos itens da cadeia agropecuária, não só os tradicionais.
Entre as categorias, há destaque para os produtos de aves, com 20 autorizações para exportação. Na sequência, aparecem os animais vivos (18) e os produtos de bovinos (16). Sementes, plantas e material genético bovino receberam 12 validações, cada.
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Itens não tão comuns de se ver em destaque no quadro de exportações do Brasil, como chá, castanhas, cera animal, pet food, entre outros, também receberam aval positivo de outros países.
Acumulado de 2021
Apesar da pandemia, o agronegócio é o setor da economia brasileira com maior crescimento e que ainda conseguiu diversificar a pauta exportadora. Só no acumulado deste ano, 41 produtos atingiram novos mercados, mais da metade conquistada em todo o ano passado (74).
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A Argentina, principal parceiro comercial do Brasil dentro da América do Sul, liderou a derrubada de barreiras a mercadorias, com seis liberações. Em segundo lugar aparece o Camboja, com cinco produtos.
No cenário geral, fevereiro foi o mês com a maior diversificação de itens a receberem novas autorizações (11 itens).
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Continentes
Ao considerar o crescimento em todos os continentes, dos 149 novos mercados dos últimos três anos, 73 são na América (Argentina, Colômbia, Peru, Estados Unidos, Guiana, México, Canadá, Equador, Venezuela, Guatemala, Bolívia, Chile, Paraguai, Costa Rica e Nicarágua); 57 na Ásia (Arábia Saudita, China, Emirados Árabes, Cazaquistão, Coreia do Sul, Índia, Japão, Malásia, Indonésia, Taiwan, Irã, Tailândia, Mianmar, Singapura, Qatar, Camboja, Israel, Vietnã, Iêmen e Líbano); 18 na África (Egito, Marrocos, Zâmbia, África do Sul, Camarões e Senegal) e um na Oceania (Austrália).
De acordo com informações do Ministério da Agricultura, a abertura de mercados e a diversificação da pauta exportadora do agro continuará como prioridade na gestão atual.