As exportações do agronegócio brasileiro entre janeiro e novembro somaram US$ 150 bilhões. A quantia é a maior para um ano faturada pelo setor com os embarques ao exterior. Os dados fazem parte de um levantamento da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) divulgado na quinta-feira 8.
Comparando com a receita de todo 2021 inteiro, o resultado somado nos 11 meses de 2022 já é cerca de 25% maior, conforme as informações da CNA. A quantia extra se aproxima de R$ 30 bilhões.
É como se de um ano para o outro um novo cliente do tamanho da União Europeia e outro das dimensões dos Estados Unidos começassem a importar esses produtos do Brasil. Em 2021, as exportações do agronegócio brasileiro para o bloco europeu somaram um valor próximo de US$ 20 bilhões e, para os norte-americanos, quase US$ 10 bilhões.
Até o momento, a China é o maior cliente do agro do Brasil em 2022 (perto de US$ 50 bilhões). A União Europeia ficou na segunda posição (em torno de US$ 25 bilhões), acompanhada dos Estados Unidos (praticamente, US$ 10 bilhões), Irã (US$ 4 bilhões) e Japão (pouco menos de US$ 4 bilhões).
Na pauta, a soja aparece com o maior valor em vendas (US$ 45 bilhões). Na segunda posição, aparece a carne bovina in natura (pouco mais de US$ 10 bilhões). A instituição cita ainda: milho, farelo de soja e açúcar bruto.
O faturamento das exportações do agronegócio brasileiro deste ano representam quase metade de toda a receita do Brasil com o mercado externo. Somando todos os setores da economia, o montante chega a US$ 300 bilhões entre janeiro e novembro, de acordo com a CNA.
Com a perpectiva alvissareira do PT no comando do país e com o Stédile para Ministro da Agricultura, o Agro projeta a maior safra desde os tempos de Pero Vaz de Caminha: “Nesta terra, em se plantando, tudo dá. Dá tanto que ladrão nenhum dá conta de roubar”.
…ladrão nenhum dá conta de tudo roubar”.
Assim ficou melhor.