O governo da Argentina limitou a exportação de milho e trigo para tentar conter a inflação dos alimentos no mercado interno do país. É o que informou a agência de notícias Bloomberg, na sexta-feira 17.
A ideia presidente Alberto Fernández é avaliar a quantidade de grãos para consumo interno antes de decidir quanto será. O país é o terceiro maior exportador de milho do mundo e um dos principais produtores de trigo.
Assim, a intervenção no setor ocorre no momento em que o país registra 51% de inflação no setor de alimentos.
Em maio, o governo já havia impedido temporariamente a exportação de carnes com o mesmo objetivo de conter o preço do produto no mercado interno. Empresas brasileiras sediadas no país foram afetadas.
Além disso, a intervenção argentina ocorre em um momento de escassez e alta mundial nos preços de fertilizantes.
Isso porque, a crise energética global diminuiu a produção de alguns tipos de fertilizantes.
Além disso, as sanções dos Estados Unidos ao governo de Belarus, um dos maiores produtores de potássio do mundo, também agravaram o cenário.
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Intervenção desestabilizará produtores na Argentina
A consequência é que produtores rurais tiveram uma alta generalizada nos custos da produção. Apenas os exportadores conseguem compensar a perda devido à alta nos preços dos grãos no mercado internacional. Aqueles que vendem para o mercado interno acabam enfrentando maiores dificuldades.
Dessa forma, ações intervencionistas como essa têm potencial para aliviar a inflação a curto prazo. Contudo, tendem a desestabilizar os produtores em um prazo maior e impactar o país. Uma das consequências pode ser a escassez de produtos e inflação ainda maior.
O Ministério da Agricultura argentino afirmou que, mesmo com as restrições, o país será capaz de exportar 12,5 milhões de toneladas de trigo e 41,6 milhões de toneladas de milho. Porém, a pasta não especificou quando isso vai ocorrer.
Isso que eles estão tentando fazer é de aumentar a oferta desses grãos para derrubar a inflação dos alimentos. Isso só vai durar até se esgotarem os silos e o pior virá depois (A economia a gente vê depois). Como essas commodities vão circular e serem consumidas no mercado interno, o país não terá a entrada de moeda estrangeira (dollares americanos) em seu banco central. Aí, meus amigos portenhos, irão amargar um terrível “day after”. Vão faltar insumos para a próxima safra e será um “cada um por sí”, infelizmente.
Verdade, Paulo, sem a reposição de insumos, a queda da produção é consequência, indo junto as empresas e os empregos, e ocasionando mais desabastecimento, fome e miséria.
Num mundo globalizado, intercambiado, você fechar as portas sem deter tudo de que necessita de matéria prima, commodities e a da tecnologia subjacente, é determinar a morte prematura, o para quando é que se torna a dúvida.
A ideia do Governo Argentino é a de quando implodir um bom número de suas empresas inviabilizando totalmente sua economia, culpar os EUA e os países que, mesmo com toda crise provocada pelo consórcio maléfico Corrupção-Metacapitalismo-China-ONU, ainda possuem alguma competência e capacidade de produção condizentes às suas necessidades e exportação; tal qual como Cuba e Venezuela por aqui, pela AL.
Nada mais necessário do que a desgraça, a praga, o vírus, do socialismo/comunismo/progressismo/globalismo, diretamente nas veias das pessoas, para lhes corromper os sistemas cognitivo-produtivo e o ético-moral!