O governo da Argentina anunciou uma série de medidas para conter a gripe aviária. Ao todo, 11 casos da doença já foram confirmados no país. Além disso, as autoridades locais já receberam mais de cem notificações sobre possíveis contaminações.
O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) publicou as medidas nesta quinta-feira, 23. A lista argentina para conter a gripe aviária incluiu atividades como feiras para exposição desse tipo de animal. De modo geral, o governo proibiu atividades que envolvam a concentração de aves — exceto para a produção de alimentos.
“Essas medidas, destinadas a minimizar a propagação da doença, incluem a proibição em todo o território nacional de exposições, feiras, eventos e atividades recreativas que envolvam a concentração de aves domésticas, ornamentais e silvestres por qualquer motivo e finalidade, bem como a circulação de aves de quintal, ornamentais e esportivas e distribuição ou venda de aves vivas lojas de forragens, agropecuárias ou veterinárias”, informou o Senasa em nota.
De acordo com texto, as determinações não se aplicam ao complexo avícola industrial. Ou seja: não afeta a cadeia destinada à produção de carnes e ovos.
Os riscos de transmissão para humanos são baixos. Além disso, não há registro de contaminações a partir do consumo da carne ou de ovos. Contudo, a Argentina adotou as medidas para conter a doença porque a gripe aviária é altamente transmissível entre as aves e não tem cura. Para combater o alastramento, os animais doentes ou que tiveram contato com outros espécimes infectados são abatidos, causando enormes prejuízos para o setor.
Ora, a gripe aviária está na cabeça das galinhas. É só decapitá-las.