Assado, cozido e na forma de recheio de bolinhos, salgados, pizzas e pastéis, o consumo de bacalhau no Brasil vai muito além da Semana Santa. Mas essa palavra não é o nome de apenas uma espécie de peixe, mas, sim, de um conjunto delas.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária, a legislação brasileira define apenas três espécies de peixe como bacalhau. São elas: do Porto ou Cod (Gadus morhua), a do Pacífico (Gadus macrocephalus) e a da Groenlândia (Gadus ogac).
Geralmente, eles são encontrados nas gélidas águas da Noruega, da Rússia, da Islândia, do Canadá e do Alasca.
Bacalhau não é pescado em Portugal
O legítimo “bacalhau do Porto”, por exemplo, não é pescado em Portugal. Na verdade, esse é apenas o peixe da espécie Gadus morhua.
Além disso, para receber o nome, não é preciso passar pela salga — o processo de conservação com sal para permitir que o pescado se mantenha em condições adequadas em temperatura ambiente. Ou seja: o importante mesmo é ser das três espécies de peixes já citadas.
Os portugueses popularizaram esse alimento
Segundo a BBC, tudo começou no fim do século 14, quando a Marinha lusitana descobriu que o bacalhau seco e salgado duraria por anos nos porões dos navios — uma grande solução para os navegadores enfrentarem longas jornadas por mares e oceanos quando ainda não existiam equipamentos de refrigeração.
Até hoje, o modo mais comum apreciado pela população portuguesa é o produto seco e salgado, conforme mostram os números da Noruega. O país nórdico é o maior produtor e exportador de bacalhau do planeta. Por volta de 95% dos embarques noruegueses para os portugueses são desse produto salgado e seco — iguais àqueles mais comuns à venda no Brasil.
Vascôôôôôô…
Adorei a matéria! Obrigada! Espero q tenham tido uma excelente Páscoa!
Não vivemos só de política!
Concordo, mas esse é um cargo em extinção há muito tempo como forma de reduzir custo. Eu prefiro um texto com alguns erros de grafia aqui e ali, mas que retrate fatos sólidos a uma “peça literária” construída sobre um alicerce cravado em areia movediça e que tenha suas intenções em perfídias muito bem camufladas atrás de cada vírgula. “É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade”, advertiu o clássico comercial da Folha de S. Paulo dos anos 1990. O próprio veículo, que já pode ser chamado de jornal, não respeitou seus próprios dogmas e hj é só mais um integrante da chamada velha imprensa. E olha que comete erros com nítida má intenção, como também permeado de escorregões no idioma.
Nem só de pão vive o homem, nem só de política vivem a oeste e seus leitores. Por mais matérias assim e menos gente chata, sem sal, amarga, reclamando da excelente revista e pedindo revisores, etc. Pensem, por um segundo, o que é ler um texto da Ana Paula Henkel. É como ler Jorge Amado ou ver aquele gol que todos deveriam sair do estádio, pagar ingresso de novo e voltar pra ver a continuidade do jogo. A Mona Lisa não pode ser definida por uma pincelada, um mero detalhe perdido em meio à beleza e magnitude da obra de arte. Que a oeste continue a ser este oceano de verdades e talentos e por mais vida é leveza nesta tempestade que vivemos a mais tempo que qualquer um poderia sonhar. E que possamos sonhar em ser um povo livre um dia, libertos das garras do Funcionalismo Público, o câncer deste país, e das amarras de leis absurdas feitas por bandidos travestidos de políticos, as metástases deste horrível câncer que nos consome.
Pessoal, um REVISOR é um cargo indispensável no jornalismo.
Sim, coisas assim estão se tornando corriqueiras por aqui na Oeste, mas tenho preguiça de chamar a atenção.
Concordo – o título (bacalhau não é peixe) fica parecendo propaganda enganosa.