O Banco do Brasil conseguiu fechar R$ 2,9 bilhões em negócios na 28ª Edição da Agrishow, a maior feira do agronegócio da América Latina. O evento ocorreu entre 1º e 5 de maio em Ribeirão Preto, no interior paulista, a 315 quilômetros da capital do Estado.
Com o resultado, o Banco do Brasil conseguiu novo recorde na Agrishow, de acordo com a revista Globo Rural. A cifra representa quase o dobro da expectativa inicial da instituição: R$ 1,5 bilhão.
Por meio de nota, Tarciana Medeiros, presidente do banco, disse que a presença comercial “firma a parceria histórica com o setor”. Na semana anterior ao início da exposição, o governo federal ameaçou retirar o patrocínio da instituição financeira à feira.
Branco do Brasil, Agrishow e o ministro da Agricultura
A ameaça ocorreu depois que Carlos Fávaro, ministro da Agricultura escolhido por Lula, disse estar desconvidado para a abertura do evento. Segundo o político, os organizadores o consultaram quanto à possibilidade de a comitiva presidencial alterar a data da visita, após o ex-presidente Jair Bolsonaro confirmar presença no primeiro dia da exposição.
Os organizadores da feira, entretanto, negaram o desconvite em um comunicado oficial publicado na quarta-feira, 26 de abril. O texto reiterou o convite para o ministro participar da abertura da exposição.
Em meio aos acontecimentos, houve o cancelamento da cerimônia de abertura. O ministro da Agricultura do governo não compareceu à exposição, ao contrário de Bolsonaro, que foi recebido por apoiadores no primeiro dia do evento. E o Banco do Brasil, por fim, manteve seu estande em funcionamento durante todos os dias da Agrishow.
Ou seja: O governo não foi, Bolsonaro foi e o BB fechou o dobro dos negócios em récorde histórico.
28a Agrishow – Bolso+BB-gov= R$2,9 bilhões!
Um governo normal aprenderia rapidamente que é melhor não atrapalhar os negócios privados. Mas quando o chefe diz que os livros de economia estão superados e o seu ministro da fazenda afirma que o aumento de impostos atingirá apenas as empresas e não os cidadãos, aí o problema é inssolúvel.
Excelente comentário. Parabéns!
O Banco do Brasil tem ações negociadas na Bolsa de Valores, portanto não é patrimônio de funcionários públicos de plantão.
É um Banco e, vive de empréstimos, para “criar” dinheiro.
Só concede crédito, pra quem tem credibilidade.
Só recebe novos depósitos, novas contas, novo s aportes, pela segurança que passa.
Tem a vatangem de ter sua parte estatal. E, vantagem ainda maior, por ter ações na Bolsa.
Empresa pública de economia mista
Cumpre uma certa “função social” (dentre outras), mas o negócio mesmo, como deve ser, é gerar lucro aos acionistas, onde o acionista majoritário é o governo brasileiro.
Ninguém é dono do Banco do Brasil. Nem pessoa física, nem pessoa juridica.
Nenhum governo pode se apossar dessa instituição, mas pode dilapidar e destruir ao seu bel-prazer.
Ou, fazer crescer, gerar lucro e, consequentemente, contribuir no crescimento e desenvolvimento econômico sustentável desse país.
Para quem fez ou “L”, talvez essas palavras sejam “grego”.
Mas, pra quem estava no Agrishow, é cartilha primária.
Parabéns pelo excelente comentário.
Muito bom comentário.
Excelente comentário!