Em julho, o Brasil reduziu o número de queimadas por km² no país (1,8 queimada por 1.000 km²) e passou a ocupar a quarta posição no ranking dos registros na América do Sul. Quem lidera a lista é o Paraguai, com 11,3 queimadas, seguido da Bolívia (3,7) e da Argentina (2,1). Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, compilados pela Embrapa Territorial.
Além disso, também houve redução expressiva nos biomas Amazônia (-27%) e Pantanal (-70%). O aumento ficou no Pampa (+234%) e na Mata Atlântica (+113%). “Em regiões tropicais, o primeiro passo no entendimento desse fenômeno é não confundir incêndio com queimada”, alerta Evaristo de Miranda em seu novo artigo publicado na Edição 73 da Revista Oeste.
Ele explica que “incêndio é um fogo indesejável, fora de hora e lugar. Ninguém responde por ele. Ele destrói patrimônio público e privada”. Já a queimada “é uma tecnologia agrícola” utilizada há anos e na qual, “o produtor decide a hora e o lugar de queimar, de forma controlada e desejada”.
Quando falta o conhecimento sobre essa diferença, “muitos projetam aqui [no Brasil] imagens dos violentos incêndios da Califórnia, Canadá, Europa Mediterrânea, Sibéria e Austrália”. Mas é bom reforçar que “nenhum agricultor queima por malvadeza”. O que falta é uma “política de desenvolvimento”.
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“Há uma categoria midiática nacional e internacional de “escandalizados” e “revoltados” com o fogo no Brasil e na Amazônia, sobretudo em lideranças governamentais e não governamentais na Europa, por exemplo. Mas não se vê de sua parte nenhuma centelha ou movimento em propor e alocar alguns bilhões de dólares a programas de redução das queimadas, através da adoção de alternativas tecnológicas sustentáveis. Eles só clamam por maior fiscalização, repressão e criminalização. Querem desantropizar a Amazônia e as áreas rurais. Até no agro moderno há alguns adeptos dessas propostas policialescas de eugenismo rural, visando à “raça” dos agricultores pobres”.
O parágrafo descrito acima faz parte do artigo “Julho com queimadas e sem incêndios”, de Evaristo de Miranda, publicado na Edição 72 da Revista Oeste, que foi ao ar na sexta-feira 13.
A publicação digital conta ainda com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Rodrigo Constantino e Dagomir Marquezi.
Foge, e muito, da capacidade de entendimento da imensa parte dos indivíduos, daqui e do exterior, que criticam como nós pretendemos nos utilizar de nossos recursos na Amazônia, bem como pela integração de seu povo nativo às demais pessoas, também, brasileiras.
É evidente que uma boa parte composta por ignorantes no assunto, se mobilizam por conta de uma “onda” e medo; o mecanismo social de cooptação adorado por malandros e corruptos.
No entanto, os mais espertos, já nos sabotam por interesses espúrios em nossas riquezas, lá contidas, e/ou pela utilização dos nativos como fontes de produção literárias, musicais, teatrais, etc.
Muito triste termos brasileiros que por ignorância ou maldade, traem o povo brasileiro e, consequentemente, o Brasil!
Envie estas informações ao Di Caprio, Falastrão francês, a “pirralha” e de quebra, a Rede Globo…