As exportações de milho do Brasil bateram recorde de faturamento e volume em janeiro. Além de uma safra sem precedentes para impulsionar a oferta, o país ainda contou com um novo grande comprador para aumentar a demanda: a China.
Em janeiro, o faturamento com as exportações de milho deu um salto de 166%, sobre o mesmo mês. Desse modo, a receita com as vendas para outros países ficou próxima de R$ 2 bilhões pela primeira vez na história. No período, os embarques somaram 6 milhões de toneladas, um incremento de 125% de um ano para o outro.
Na esteira do resultado, a China apareceu com destaque, conforme mostram os dados do governo federal. O gigante asiático, que abriu seu mercado para esses grãos com origem no Brasil em outubro, empatou com o Japão na primeira posição do ranking de compradores do milho brasileiro para o mês passado.
Exportações de milho para a China
O mercado chinês absorveu praticamente 1 milhão de toneladas do grão brasileiro, uma fatia extra de quase US$ 300 milhões na receita do setor. De modo geral, esse item serve a diversas cadeias produtivas. Entre elas, a alimentação humana e até mesmo a nutrição animal para, por exemplo, criações de suínos e aves.
Com 1,5 bilhão de habitantes para alimentar, a China precisa suprir as perdas em sua cadeia de suprimentos geradas com a redução das exportações de grãos ucranianos — entre os quais, o milho. A invasão russa do território da Ucrânia fez os agricultores locais reduzirem seus embarques ao mercado externo.
Ao mesmo tempo, os grandes rebanhos de aves e porcos da China precisam de nutrição para servir de alimento aos moradores do país. Uma grande oportunidade que a agricultura brasileira conseguiu aproveitar, em meio ao recorde de colheita no ciclo de 2022: cerca de 110 milhões de toneladas, que devem ser superadas em 2023.
Podem Jair se acostumando, sem mimimi.
Graças a Bolsonaro, tereza Cristina, Paulo Guedes… estamos com uma super safra. Bilhões entrando no país, enquanto isso o duplo ex-presidiário enviando bilhões para a Argentina
Para eliminar a quadrilha do poder o agro tem que cruzar os braços por dois anos. Só isto!