No Brasil, o etanol — ou o álcool usado como combustível — tem duas origens basicamente: milho e cana-de-açúcar. A produção realizada a partir do grão começou de forma expressiva no país em 2019 e não parou de crescer desde então.
Para 2025, por exemplo, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a produção brasileira de etanol de milho em quase 7 bilhões de litros. Caso a projeção se confirme, haverá um crescimento 17% sobre a safra anterior e será o sexto ano seguido de recorde.
Assim como com a cana-de-açúcar, são dois tipos de produtos: o hidratado e o anidro. O álcool primeiro é aquele disponível na bomba no posto de combustível.
O segundo, por sua vez, tem como principal destino a indústria. A aplicação ocorre na fabricação de itens como solventes e cosméticos. Além disso, há a adição na mistura da gasolina disponível para abastecer veículos automotores — por exigência legal, a proporção deve ficar entre 18% e 27,5%.
Maiores produtores brasileiros
Toda a produção nacional desse tipo de álcool ocorre em duas regiões do país: Centro-Oeste e Sul. Essa indústria se concentra em quatro Estados do país: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná. Todos eles são grandes produtores de soja.
Isso ocorre porque o plantio de milho no Brasil está ligado ao cultivo desse outro grão. As duas culturas se alternam na mesma área em períodos diferentes do ano.
Etanol de milho e de cana-de-açúcar
A Conab estima produção nacional de etanol de 2025 em 35,4 bilhões de litros, somando a fabricação com milho e cana-de-açúcar. Assim, a participação do grão é de 20% da oferta nacional.