Os Estados-Membros da União Europeia (UE) vão discutir no Conselho Agrícola da próxima segunda-feira, 26, uma série de projetos de curto e médio prazo para reduzir o ônus administrativo sobre os agricultores, que podem servir de base para discussões e ações conjuntas com os países do bloco. A Comissão Europeia enviou nesta sexta-feira, 23, o documento com as propostas para a presidência da UE.
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As ações levam em consideração as contribuições das administrações nacionais, das principais organizações agrícolas da UE e do comitê agrícola.
A comissão pretende lançar em março uma pesquisa on-line para os agricultores, a fim de entender as fontes de ônus administrativo das regras da Política Agrícola Comum e de outras regras da UE.
Além disso, o documento traz propostas como alteração das regras para o cálculo de áreas de pastagem e revisão de práticas agrícolas para cobertura de solos. Em nota, a entidade destaca também que vai trabalhar para melhorar a posição dos agricultores na cadeia alimentar e “protegê-los contra práticas comerciais injustas”.
Protestos de agricultores em países da UE
A iniciativa ocorre no momento em que agricultores de diversos países da Europa, como Espanha, Itália, Grécia e Bélgica, têm realizado protestos nas últimas semanas por causa dos planos da UE de impor limites ao uso de produtos químicos e às emissões de gases de efeito estufa. De acordo com os produtores rurais do continente, isso poderia resultar na redução da produção e da renda.
Eles também reclamam da concorrência com países não pertencentes à UE, em particular a Ucrânia.
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado