A Embrapa projeta que o Brasil deve continuar ampliando sua contribuição para o abastecimento mundial a ponto de se tornar, nos próximos cinco anos, o maior exportador de grãos do planeta, superando os Estados Unidos. Hoje o agronegócio brasileiro é responsável por produzir uma quantidade de alimentos que atende a 800 milhões de pessoas em todo o mundo.
De acordo com a Embrapa, em apenas dez anos a participação do Brasil no mercado mundial de alimentos saltou de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões, tendo como destaque carne, soja, milho, algodão e produtos florestais.
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O Brasil é o quarto produtor mundial, mas o segundo exportador de grãos, basicamente de soja e milho. O maior exportador em 2020 foram os Estados Unidos, com 138 milhões de toneladas. O Brasil está em segundo lugar, com 122 milhões de toneladas.
“Até 2050, a produção brasileira de grãos poderá superar os 500 milhões de toneladas, sendo ainda mais importante para a segurança alimentar do mundo”, disse o pesquisador Científico e Gerente de Inteligência da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa, Elisio Contini, à Agência Brasil.
Contini lembra que a contribuição brasileira para a alimentação das pessoas é expressa de forma direta e indireta, uma vez que parte da produção de soja e milho tem como destino a alimentação de gado e, consequentemente, a produção de carnes e leite.
O Brasil aproveitou potencial natural que tem por praticar agricultura tropical. Aqui podemos ter até duas safras cheias por ano, a depender das condições climáticas e tecnologia aplicadas.
Apesar dos anos esquerdistas no poder, o empreendedorismo brasileiro equilibrou ambiente e otimizou a produção, turbinada pela pesquisa da Embrapa e das empresas ligadas ao Agro.
O potencial do Brasil preocupa os ineficientes europeus.