Na segunda-feira 1º, o Departamento de Serviços de Saúde do Estado do Texas (DSHS, na sigla em inglês) confirmou o primeiro caso de transmissão da gripe aviária de uma vaca para um homem. O órgão não revelou a idade nem o local de residência do paciente, mas informou que ele teve contato com gado do tipo leiteiro.
A contaminação ocorreu há uma semana. Até o momento, o doente apresenta apenas um sintoma: inflamação ocular. Contudo o DSHS destaca que os humanos infectados podem desenvolver desde os quadros simples aos graves, podendo inclusive resultar em morte.
Essa doença “geralmente infecta aves selvagens e pode se espalhar para aves domésticas e outros animais”, informa o departamento. “Ocasionalmente, contamina humanos, embora seja extremamente raro ser transmitido de uma pessoa para outra. Os testes iniciais mostram que o vírus não mudou de forma a aumentar a probabilidade de sua propagação entre humanos.”
Além disso, as autoridades do Texas afirmam que a contaminação de bovinos leiteiros não ameaça o abastecimento da população. “Os laticínios são obrigados a destruir ou desviar o leite de qualquer vaca doente, além de a pasteurização matar os vírus”, escreve em nota.
Gripe aviária no Brasil
Até o momento, não há um único registro de contaminação por gripe aviária no Brasil. Contudo, 160 focos da doença e aves já foram encontrados no país — nenhum deles em criações destinadas à indústria de alimentos.
Não demora, algum expert em saúde / comunicação oficial nomina a tal gripe de “boviária”. E surge nova vacina. Nada como uma ciência atenta e atuante. Aguardemos! Torço para que esteja errado e a nova ameaça caia no ostracismo, que nem a dengue, de cuja promissora vacina a mídia combatente não mais fala. Êta, nóis!