Entre agosto de 2020 e julho de 2021 — ano comercial do algodão —, o Brasil exportou 2,4 milhões de toneladas de algodão. O resultado é 23% superior ao registrado na temporada anterior e marca um novo recorde de embarques. Em receita, foram gerados mais de US$ 3 bilhões no período, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
“Nos consolidamos como o segundo maior exportador mundial da pluma e reiteramos a meta de nos tornarmos o primeiro do ranking até 2030, quiçá antes disso”, avalia o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.
Mercados
A China foi o principal destino da fibra brasileira, respondendo por 30% do total enviado ao exterior. Isso significa mais de 720 mil toneladas compradas. Com esse volume, o país asiático superou nosso mercado interno como o maior consumidor do algodão do Brasil.
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A lista dos dez maiores importadores traz ainda Vietnã (17%) e Paquistão (12%), seguidos por Turquia (12%), Bangladesh (11%), Indonésia (9%), Malásia (3%), Coreia do Sul (3%), Tailândia e Índia (1% e 0,4%, respectivamente).
Não que seja ruim mas exportamos apenas matéria-prima, sem valor agregado. Depois recebermos de volta desses países, produtos manufaturados de vestuário. Poderíamos fechar a cadeia produtiva produzindo mais aqui dentro e exportar. E criando muitos empregos. Mas o sistema não deixa!