O patrimônio líquido dos Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagros) deram um salto de quase 550% no ano passado. O valor foi de R$ 1,6 bilhão, em dezembro de 2021, para R$ 10,3 bilhões, no mesmo mês de 2022.
“O crescimento exponencial dos Fiagros, que encerraram 2021 com patrimônio líquido de R$ 1,6 bilhão, mostra que este é um produto com grande potencial”, disse Sergio Cutolo, vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. De acordo com o executivo, a expectativa é que esses ativos continuem “a atrair cada vez mais investidores este ano e ganhem ainda mais relevância”.
Criados em agosto de 2021, esses fundos se dividem em três categorias. São eles: FII (para imóveis do agronegócio, único disponível no varejo), FIDC (reúne direitos creditórios da agroindústria) e FIP (investimentos em empresas do setor).
Em termos de captação líquida (diferença entre aportes e saques), o segmento teve saldo positivo de R$ 3,2 bilhões em 2022. Mais da metade desse montante (R$ 1,7 bilhão) foi levantado no último trimestre do ano. Outro figurou como mês de destaque, com a captação líquida de R$ 860 milhões.
Na comparação entre as três categorias, a FII conseguiu o melhor resultado: R$ 2,7 bilhões no acumulado de 2022. Em seguida, a FIDC fechou com captação líquida de R$ 514 milhões, e a FIP bateu R$ 19 milhões.
O número de fundos e de contas acompanhou esse movimento de alta. Em dezembro de 2021, existiam 13 Fiagros no mercado e 14 mil contas nestes fundos de investimento. No mesmo mês do último ano, já eram 43 e 181, respectivamente.
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