Futebol recebe patrocínio de empresas do agro

Juventude, Dourado e Cuiabá são alguns exemplos de equipes que têm esse apoio

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A New Holland patrocina o Juventude
A New Holland patrocina o Juventude | Foto: Fernando Alves/ECJuventude

No lugar de ter estampada a marca de uma montadora de carros, o Esporte Clube Juventude, de Caxias do Sul, ostenta o emblema da New Holland. Assim como outros, o time de futebol está recebendo patrocínio de empresas do agro.

Na elite do futebol brasileiro, o Juventude recebe cerca de R$ 3 milhões para expor a marca da fabricante de máquinas agrícolas, como tratores, colheitadeiras, pulverizadores, nas camisetas dos jogadores.

“Ter conosco a New Holland, empresa de enorme referência no mercado do agronegócio, é algo muito valioso para nós”, disse Walter Dal Zotto, presidente do time, à revista Exame. “É uma parceria que beneficia ambos, uma vez que nós contamos com o aporte financeiro, e a empresa possui a oportunidade de ter sua imagem estampada na nossa camisa, em um campeonato de visibilidade em nível mundial.”

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Cuiabá e Dourado também entraram para a lista de equipes com patrocínio de empresas do agro. O time da capital de Mato Grosso tem o apoio da Drebor, que faz recapagens de pneus.

O sul-mato-grossense Dourado conta com a Agro Amazônia, especializada em inseticidas, fertilizantes, insumos para agricultura e pecuária. São R$ 2,7 milhões por ano para ficar no ombro dos uniformes, além de painéis nas redes sociais, backdrops na sala de imprensa, placas na Arena Pantanal e Centro de Treinamento.

Felipe Soalheiro, diretor da agência de marketing esportivo SportBiz Consulting, ressalta que a participação de equipes no Brasileirão que não estão nos grandes centros aumenta a presença das marcas do setor.

“Juventude e Cuiabá, que subiram no último ano e representam as regiões Sul e Centro-Oeste, atraíram com eles marcas importantes que fazem parte do ecossistema do agronegócio, como New Holland, Agro Amazônia e Drebor”, comentou Soalheiro. “Com a ampliação do número médio de patrocinadores nos uniformes, que cresceu 65% desde 2017, é natural que novos setores passem a ver o futebol como boa opção de investimento, explorando o potencial de impacto nos negócios que os clubes fora dos grandes centros podem gerar em sua região.”

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1 comentário Ver comentários

  1. Nosso Presidente é foda. Mandou a caixa retirar o patrocínio, e com isso abriu espaço para o patrocínio de empresas particulares. Isso sim está correto.

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