O agronegócio brasileiro pode bater o recorde histórico na produção de grãos, cereais e leguminosas na safra de 2022. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que o volume colhido vai chegar a 278 milhões de toneladas.
A instituição divulgou a projeção para a safra de 2022 na quinta-feira 9. A estimativa equivale à expansão de 10% sobre o volume colhido em 2021, bem como ao crescimento de 2,7% em relação à previsão anterior para o próximo ano.
“Esse aumento em relação ao primeiro prognóstico se deu em função da entrada de informações de campo da nova safra, havendo substituição de parte das projeções”, explica Carlos Barradas, gerente da pesquisa. “Também houve aumento devido ao clima, que tem ajudado as lavouras no campo”
O IBGE projeta supersafra para a soja (138 milhões de toneladas) e para o milho (109 milhões de toneladas). Respectivamente, as colheitas das duas culturas devem crescer 3,4% e 24,2% sobre 2021.
De acordo com Barradas, a safra de 2022 terá condições favoráveis. “Para o ano que vem, a safra está começando no tempo certo, e isso vai favorecer a janela de plantio do milho de segunda safra”, destacou. “Além disso, o milho de primeira safra e a soja, que já foram plantados, estão sendo beneficiados pelo clima deste final de 2021, que está chuvoso”.
A safra de 2022 em proporção
Caso os números projetados se confirmem, o agronegócio brasileiro vai gerar a média diária de 761 mil toneladas de grãos, cereais e leguminosas. Desse modo, serão 3,5 quilogramas diários por habitante do país.
A Safra de 2021
Entretanto, os cálculos do IBGE indicam que a safra de 2021 de grãos, cereais e leguminosas deve fechar em aproximadamente 253 milhões de toneladas. Ou seja: com uma redução de 0,5% sobre o montante do ano anterior (254 milhões de toneladas). Contudo, a queda ocorreu em meio a adversidades enfrentadas pelo produtor.
“Em 2021, tivemos muitos problemas climáticos, principalmente na segunda safra”, afirmou. “Como as chuvas demoraram, o plantio e a colheita da soja atrasaram, estreitando a janela de plantio da segunda safra do milho”, explica barrada. “Além disso, o clima seco prejudicou a produção”.
Curiosamente nossos políticos, velha imprensa e maus empresários somente criticam a Petrobras pela alta dos preços dos combustíveis, por seguir uma política de paridade de preços internacionais, mesmo sabendo que a empresa não produz refinados suficientes para o consumo interno e portanto tem que importar e não pode ter uma politica interna de preços inferiores aos de mercado prejudicando a empresa e a concorrência.
Agora, por que no agronegócio, que é privado e produz quantidade suficiente para o mercado interno e com sobras para exportar, nenhum desses críticos questiona a alta inflação de preços dos alimentos. Lembro que somos o maior produtor mundial de SOJA e observamos que em 2019 a garrafa com 900 ml era vendida a R$2,80 e atualmente R$8,00 e por ai vai. Esses elevados aumentos de preço vamos encontrar no MILHO, na CANA (açúcar e álcool) e na pecuária. Por que no AGRONEGÓCIO não se pode estabelecer uma política que necessariamente supra o mercado interno a preços internos e exportar o excedente aos preços internacionais? Como pode não haver controles nesses casos, se quem supre grande parte de seus financiamentos são Bancos públicos e politicas de subsídios para entre safra e outros eventos climáticos?
Dá para entender porque nossos senadores e deputados não analisam sequer que no caso da Petrobras, a inflação dos preços nas bombas tem vários VILÕES antes da Petrobras, como o ICMS, o ÁLCOOL ANIDRO, o BIODIESEL, a DIST./REVENDA, e depois a GASOLINA A da Petrobras. Vale dizer que a gasolina comum nas bombas ao preço médio de R$6,75 é composta de 73% de gasolina A (Petrobras) e 27% de álcool anidro (Usineiros). Nesse valor de 6,75 a Petrobras(gas.A) recebe R$2,33 o Usineiro (álc.anidro) R$1,11, os Governadores (icms) R$1,77, a Dist/Rev.(Serviços Privados) R$0,85, e Bolsonaro (imp.fed.) R$0,69 fixo por lt. desde 2019.
Logo, se a Petrobras recebe R$2,33 por 73% de gasol.A, o vr. por lt. da gasol. A é: R$2,33/0,73=R$3,19, e o do álcool anidro R$1,11/0,27=R$4,11, ou 28,8% maior que gas.A da Petrobras.
E o famigerado ICMS (R$1,77) que os governadores analfabetos alegam que não houve aumento porque não aumentaram as alíquotas (%)????, representa 76% da gas.A que a Petrobras recebe e 51,5% do valor somado da gas.A+álcool (R$3,44). E incrivelmente, só vemos o presidente Bolsonaro quebrando a cara para informar.
Lamento que os veículos idôneos de comunicação como a revista oeste, jovem pan , gazeta do povo e outras mídias honestas, não divulguem com frequência esta verdade, pois neste momento nossos ilustres senadores dirigidos por um petista do RGN, estão querendo interferir nos preços da Petrobras. Porque não vão mexer com o Agronegócio?
Caro Antônio, sua preocupação é justa e de todos os brasileiros.
Porém, deixe-me ajudar nesta compreensão.
A sua sugestão vai exatamente em sentido contrário à diminuição de preços.
Veja, é o monopólio da exploração e refino de petróleo q nos torna escravos da política de preços. As estatais há décadas aparelhadas criaram mecanismos normativos para autoproteção e com a classe política rasteira q temos, a tributação e protecionismo são difíceis de quebrar. Os combustíveis aumentaram no mundo inteiro, mas das 100 maiores altas, o Brasil está em 90º lugar. Se privatizar a Petrobrás, esse monstro pré histórico, o caminho será melhor com menos clientelismo, corrupção e barganha política.
Agora vamos à sua preocupação, o agronegócio.
Somos gigantes na produção agrícola exatamente pela autoregulação do mercado, q estabelece uma política de preços natural entre oferta e procura, coisa q todo comunista odeia, pois são obcecados pelo excesso de controle.
Se tivéssemos uma agrobras, o inferno regulatório tomaria a atividade com suas centenas de comissões e conselheiros, com alta interferência política (os q não produzem nada, talvez nunca tenham ido a uma lavoura), quebrando o mecanismo de oferta e procura, diminuindo a competitividade vitoriosa q temos. Observe q os preços dos alimentos não são apenas dados pelo agropecuarista, mas por pobre malha de transporte sucateada há décadas e renascida com Bolsonaro (rodovias e ferrovias), armazenamento ruim, intermediários nas vendas, agro defensivos de domínio chinês (vc sabia?), legislação trabalhista paternalista demais (reformulada dentro do possível no atual governo), insegurança no campo (vencida com o direito de armas), fiscalizações cruéis (diminuídas no atual governo) e a falácia de q todo empregado no campo é um pobre coitado explorado (outro mantra comunista).
Isso tudo, mudando aos poucos melhorará a política de preços, pois o agronegócio já faz tudo o que pode.
Sobre bancos públicos subsidiarem preços, outra falácia, pois até certos limites, isto é possível. Aumentar este subsídio significa diminuir a inovação e competitividade (exatamente no q somos campeões), aumentar o endividamento público e consequente aumento tributário, exatamente do q reclamamos.
Em suma, Antônio, a solução, é menos governo, menos regulação e mais liberdade.
Todas as nossas conquistas são oriundas do liberalismo econômico.
Espero ter ajudado.
Sr. Agnaldo, fui mal interpretado e devido ao alongado comparativo entre combustíveis e alimentos , tive sua interpretação que pretendo um controle estatal de preços? Ao contrário, o meu comentário é, que a velha imprensa e nossos políticos só alegam que a Petrobras é a vilã da inflação dos combustíveis, porque pretendem fazer o controle de preços e odeiam a paridade internacional, e sentem-se proprietários da empresa. Sou acionista micro minoritário da Petrobras há 30 anos, fiz aporte na capitalização em 2010 naquela famigerada cessão onerosa, e fomos roubados pelas gestões Gabrielli, Graça Foster e Bendini, todas do PT.
Louvo as gestões desde Pedro Parente até o do gal. Luna de recuperação da Petrobras e finalmente este ano teremos dividendos equiparados aos de uma sociedade privada. E espero que breve a Petrobras seja privatizada, para que esses senadores não interfiram nunca mais nas gestões da empresa, como não o fazem na gestão agrícola privada.
Revolto-me porque vejo somente o atual presidente da Petrobras defendendo sua politica de preços sem qualquer apoio parlamentar e da imprensa, e restando a Bolsonaro dizer com razão, que o vilão dos preços dos combustíveis é o ICMS. Mas, penso que o senhor entenda que o álcool e o biodiesel do AGRO também oneram muito os combustíveis e ninguém comenta. Obrigado por reconhecer minha justa preocupação, mas entenda que sou sim privatista. Sinto somente nada ter comentado a respeito do alto preço dos combustíveis e atribuído as devidas responsabilidades. Lembro também que o agronegócio não é minha preocupação, porem sinto que poderia estabelecer sem controles ou subsídios estatais, uma melhor politica de preços para o abastecimento interno, portanto não entendo os altos preços dos derivados da soja, milho, cana, e pecuária.