Na segunda-feira 19, o Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) suspendeu novamente a alíquota do imposto sobre as importações de milho, soja, óleo de soja e farelo de soja. A medida passa a vigorar sete dias depois de sua publicação e tem validade até 31 de dezembro de 2021. A isenção visa a combater a alta nos preços internos, o que tem afetado a competitividade do segmento de carnes brasileiro — esses grãos estão inseridos na cadeia de produção de insumos básicos para a alimentação de aves e suínos.
Leia também: “Exportações do agronegócio atingem novo recorde para o mês de março”
“Estamos analisando diversas maneiras de contribuir para a competitividade do setor de carnes do Brasil em um cenário de pressão de preços, tanto para assegurar um bom desempenho da cadeia quanto o abastecimento doméstico a custos acessíveis”, afirmou, ao jornal Valor Econômico, Flávio Bettarello, secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura.
Em outubro do ano passado, a Camex já tinha autorizado a suspensão do imposto de importação para a soja e para o milho. Entretanto, a validade dessas medidas encerrou-se em 15 de janeiro e 31 de março, respectivamente.
Neste caso, a importação pode competir com produtos brasileiros. Com maior oferta, o preço dos produtos podem cair. Como está, fica difícil manter a carne na dieta.
Eu “achava” que éramos auto-suficientes em milho e soja…
Olá Artur, saiu “milha” na chamada da matéria ao invés de milho!