O investimento em biogás, como fonte de energia para aquecimento nas granjas, diminui os custos para o suinocultor, segundo estudos da Embrapa Suínos e Aves.
O uso de biodigestores é uma alternativa sustentável para tratar os degetos gerados pela produção de suínos, que contribuem para a emissão de gases como o metano. Esse processo reduz o poder poluente que o despejo in natura dos resíduos causa ao meio ambiente.
Segundo a Embrapa, a digestão anaeróbica de dejetos suínos com aproveitamento do biogás e de biofertilizantes geraria 50% menos impacto, em comparação ao uso das esterqueiras como destinação final dos dejetos.
“Para a avicultura e a suinocultura, o potencial é enorme”, diz a pesquisadora em bioenergia Bruna Morais. “O produtor rural poderia virar também um produtor de energia, chegando a 5 milhões de lares, uma grande oportunidade.”
O Brasil já conta com 811 plantas de produção de biogás, que produzem 2,82 bilhões de nanômetros cúbicos por ano, a partir de resíduos de esgoto, indústria e agropecuária.
Ações com biogás
Com programas e ações para reduzir as emissões de CH4, incentivar o mercado de carbono e promover a implantação de digestores e pontos de abastecimento de biometano, o Brasil caminha para se tornar uma referência na produção de energia limpa e sustentável a partir do tratamento dos dejetos da suinocultura.
Além disso, os dejetos podem se tornar biodigeridos. Eles pode ser tornar fertilizantes.
O caminho é esse: mais esclarecimento e menos obscurantismo.
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